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Universidade Diplomados pela Universidade de Évora recebem prémio Archiprix Portugal 2025

11-07-2025

Marta Gouveia, Tonny Marques e Cláudia Batista, três diplomados pela Universidade de Évora, conquistaram os prémios Archiprix Portugal 2025, que anualmente distinguem os melhores trabalhos finais de mestrado desenvolvidos em instituições de ensino superior portuguesas.

A informação foi veiculada ao Ensino Magazine pela academia alentejana.

"Com estas distinções, a Universidade de Évora reafirma o seu compromisso com a formação de arquitetos e arquitetas profundamente conscientes do território, da memória e das potencialidades sociais e ambientais do espaço construído. A conquista do Prémio Archiprix Portugal pelo segundo ano consecutivo traduz-se numa demonstração da relevância do ensino da arquitetura em Évora a nível nacional", diz a Universidade em nota enviada à nossa redação.

A informação disponibilizada pela UÉvora explica que "Marta Gouveia, estudante do programa de mestrado integrado em Arquitetura da Universidade de Évora, foi a vencedora desta edição, tornando-se na segunda diplomada consecutiva da UÉvora a conquistar a distinção máxima do prémio, feito que atesta a qualidade e consistência do ensino promovido pelo Departamento de Arquitetura da Escola de Artes".

Segundo a mesma nota, "o projeto premiado, intitulado O que pode ser uma ilha, tem como ponto de partida a ilha de São Miguel, nos Açores, e propõe uma reflexão sensível sobre a condição insular enquanto território de experiências e possibilidades. A proposta materializa-se na criação de uma quinta‑laboratório agrário, um espaço onde a produção agrícola se articula com a investigação científica, com o objetivo de antecipar respostas para futuras crises alimentares na região".

Citada pela própria Universidade, Marta Gouveia diz este é "um trabalho sobre um lugar que me é profundamente significativo. Foi uma verdadeira viagem de regresso à ilha que sempre conheci, mas que agora foi vista com um olhar mais consciente e atento”.

Marta Gouveia olha para esta distinção com “enorme felicidade e entusiasmo. Esta validação representa um alento e uma fonte de motivação para continuar a crescer, a aprender e a acreditar no caminho que tento construir”.

A vencedora do prémio realça o papel da da Universidade de Évora na sua formação.

Para além de Marta Gouveia, mais dois trabalhos desenvolvidos no Mestrado Integrado em Arquitetura da UÉvora foram reconhecidos, através das Menções Honrosas atribuídas a Tonny Marques e Cláudia Batista.

Tonny Marques apresentou o projeto intitulado “Memória do Mar: Proposta de requalificação da Baía de Câmara de Lobos”, onde se propõe a reconstrução da memória coletiva associada à atividade piscatória na ilha da Madeira. "A partir de uma leitura geográfica e histórica, o autor propôs a devolução simbólica e funcional da lota à comunidade local, criando um espaço catalisador da identidade territorial", diz a academia.

O mestre considera “o reconhecimento um momento muito especial, que validou o esforço e o trabalho desenvolvidos ao longo do curso”, partilhou Tonny, sublinhando que a distinção constitui “um incentivo para continuar a crescer profissional e pessoalmente”.

Por sua vez Cláudia Batista desenvolveu uma investigação de cariz teórico que teve como ponto de partida o arquivo de desenhos do arquiteto Álvaro Siza, procurando refletir sobre os processos de produção de conhecimento no campo da arquitetura.

A proposta de Cláudia Batista procura “evidenciar o valor processual da obra, ancorada no seu arquivo de desenhos, em confronto com outras fontes, contribuindo para uma valorização do ato projectual que desafia a narrativa dominante", explica a Universidade.

Para a arquiteta, a Menção Honrosa atribuída pelo júri do Archiprix Portugal constitui “um marco importante” na sua trajetória, funcionando como validação externa da qualidade e relevância do trabalho desenvolvido.

 

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