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Universidade Universidade de Évora cria Gabinete de apoio a migrantes

30-10-2025

A Universidade de Évora (UÉVORA) e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) vão criar naquela academia um Gabinete do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) da Comunidade Académica. A assinatura do acordo que viabiliza a criação dessa estrutura foi feita, no dia 29 de outubro, na sala dos docentes, na UÉVORA.

O espaço de atendimento é "dirigido exclusivamente à comunidade académica migrante da Universidade de Évora, incluindo requerentes e beneficiários de proteção internacional", revela a academia.

Hermínia Vasconcelos Vilar, reitora da UÉVORA, sublinhou a importância da parceria com a AIMA.  “É crucial que estes mecanismos e este diálogo se estruture cada vez mais para que se criem condições para que os nossos estudantes sejam integrados e se sintam membros, em pleno, da nossa comunidade académica. Para isso é necessário que estes canais de comunicação entre a UÉVORA e a AIMA se mantenham abertos”, disse.

Na sua intervenção, lembrou a importância crescente da presença de estudantes internacionais na Universidade de Évora. No seu entender, e citada na informação partilhada com a nossa redação, Hermínia Vilar considera que “a diversidade cultural e linguística que os estudantes internacionais trazem consigo enriquece profundamente o ambiente académico e social da nossa universidade. Cada estudante que chega de outro país traz também novas perspetivas, novos desafios e uma oportunidade para aprendermos uns com os outros”.

No entender da reitora, a Universidade de Évora está empenhada em garantir que “os estudantes internacionais não se sintam apenas acolhidos, mas verdadeiramente integrados, ou seja, com acesso à informação, ao apoio institucional e às mesmas oportunidades de participação na vida universitária. Queremos que a Universidade de Évora continue a ser um espaço de encontro e partilha, onde a educação e o conhecimento servem também como pontes de integração e compreensão intercultural. O CLAIM é mais um passo concreto nesse caminho, oferecendo respostas práticas e humanas às necessidades reais dos nossos estudantes migrantes”.

Citada na mesma informação, Vera Egreja Barracho, vogal do Conselho Diretivo da AIMA, lembrou que “a integração começa pela documentação, mas não termina aí”. Neste sentido ao CLAIM Universitário agora criado, o primeiro a sul do Tejo, compete “apoiar na jornada de integração nas componentes basilares como emprego e habitação, mas adicionando enfoque na atração de talentos e a capacitação dos serviços públicos no âmbito da prestação de apoio à integração”.

De referir que a criação do CLAIM na Universidade de Évora insere-se na Política de Migrações do Governo, prosseguida pela AIMA, que tem por missão concretizar as políticas públicas nacionais e europeias em matéria de migração e asilo. Esta iniciativa, focada no contexto académico da UÉVORA, visa promover uma integração inclusiva e sustentável dos membros da comunidade universitária internacional.

O momento ficou ainda marcado por uma mesa-redonda dedicada à integração dos estudantes internacionais, que contou com intervenções de Mauro Distinto (Liga de Estudantes Africanos da UÉVORA), Padre Miguel Gonçalves Ferreira sj (Pastoral Universitária), Helena Ferro (Câmara Municipal de Évora) e Suzete Rico (Divisão de Integração e Acompanhamento dos Estudantes da UÉVORA), sendo a sessão moderada por Dora Teixeira, Pró-Reitora para a Integração e Promoção do Sucesso dos Estudantes.

 

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