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Universidade UCoimbra: IA usada para medir impacto nas doenças crónicas no envelhecimento cerebral

14-04-2025

Uma equipa de investigação da Universidade de Coimbra (UC) demonstrou, através de inteligência artificial (IA), o impacto de doenças crónicas como Alzheimer, diabetes tipo 2 e esquizofrenia no envelhecimento do cérebro. O estudo, publicado na Brain Communications, usou o conceito de brain age gap (diferença entre idade cronológica e idade cerebral estimada por IA a partir de ressonâncias magnéticas) para medir o impacto destas doenças.

A investigação, liderada por Maria Fátima Dias do CIBIT/CISUC, sob orientação de Miguel Castelo-Branco (CIBIT/FMUC) e Paulo de Carvalho (CISUC/FCTUC), concluiu que estas doenças aceleram o envelhecimento cerebral. Um brain age gap positivo indica envelhecimento acelerado. O estudo calculou um envelhecimento adicional médio de cerca de dois anos na esquizofrenia, cinco anos na diabetes tipo 2 e mais de nove anos na doença de Alzheimer.

Os modelos de IA permitiram identificar as regiões cerebrais que mais contribuem para a idade biológica estimada. Miguel Castelo-Branco, autor sénior, sugere que esta métrica poderá vir a ser usada como biomarcador no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas associadas ao declínio cognitivo. O estudo envolveu investigadores de várias unidades da UC e do Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes.

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