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Universidade UC: Paulo Rocha com bolsa de topo para testar protótipo que deteta cianobactérias e bactérias patogénicas na água

07-07-2025

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu um protótipo que deteta cianobactérias e bactérias patogénicas na água. A nova ferramenta será testada no âmbito do projeto Porous sensors for real-time monitoring of water quality risks (PROTEGE), financiado pelo European Research Council (ERC), através de uma bolsa ERC Proof of Concept Grant. 

O financiamento, no valor de 150 mil euros, pretende valorizar e transferir para o mercado os resultados de investigação de excelência, previamente alcançados no âmbito do projeto Generating Energy from Electroactive Algae (GREEN).

De acordo com Paulo Rocha, professor da Departamento de Ciências da Vida (DCV) e coordenador dos projetos, a contaminação imprevisível de comunidades microbianas em ambientes aquáticos é uma preocupação global para os fornecedores de água potável e produtores aquícolas.

“Os custos associados ao tratamento de água potável, principalmente, causados pela proliferação excessiva de cianobactérias nocivas, podem ultrapassar os 150 milhões de euros, por ano, nos países europeus. O cenário agrava-se quando se consideram os ataques debilitantes de bactérias patogénicas em tanques de aquacultura, que geram perdas económicas globais superiores a 25 mil milhões de dólares. Em ambos os setores industriais, os custos de mitigação aumentam com o atraso na deteção microbiana”, afirma o investigador do Centro de Ecologia Funcional (CFE) da FCTUC.

O principal objetivo do PROTEGE é demonstrar um protótipo funcional nas instalações dos parceiros industriais, capaz de detetar em tempo real cianobactérias em reservatórios de abastecimento de água e bactérias patogénicas em tanques de aquacultura, bem como desenvolver um plano de negócio e a exploração para a comercialização da tecnologia, com um protótipo orientado para o mercado e equipado com telemetria em tempo real», conclui.

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