O 10.º aniversário do CICS.NOVA.UÉvora foi assinalado pela Universidade de Évora , no dia 12 de dezembro. A data foi registada com uma conferência de Elísio Estanque, com o tema “Biografia, Nostalgia e Sociologia Pública”.
O encontro reuniu investigadores, docentes, estudantes e parceiros institucionais num momento de reflexão sobre os contributos da sociologia pública e os caminhos futuros do centro.
Em nota, a Universidade revela que "a sessão foi antecedida por uma mesa protocolar de abertura com a participação de André Carmo, Coordenador do CICS.NOVA.UÉvora, Rui Salgado, Diretor do Instituto de Investigação e Formação Avançada (IIFA), e Dalila Cerejo, Diretora do CICS.NOVA".
Na sua intervenção, e citada na mesma nota, André Carmo destacou o simbolismo da data, sublinhando que “este marco simbólico deve sempre reconhecer o trabalho anterior de todos os colegas que estiveram na origem deste centro, como são exemplos os colegas Saudade Baltazar e Carlos Silva”.
Aquele responsável recordou que, no exercício das suas funções, contou sempre com a colaboração ativa dos colegas do centro, salientando como prioridade futura “fortalecer um espírito de comunidade, envolvendo um maior número de pós-graduados nas nossas atividades e recrutando mais investigadores e colaboradores intervenientes”. Realçou também a importância de “preservar a classificação de excelente pela FCT”.
Também na mesma nota, Rui Salgado diretor do IIFA-UÉVORA, lembrou que para o instituto que dirige "é muito simbólico celebrar estes 10 anos de uma unidade de investigação da Universidade de Évora”, sublinhando a importância do ecossistema da instituição descrevendo-o como “de extrema relevância, com impacto em várias áreas do conhecimento e ligação a diversos ciclos de estudo”. Recordou ainda que o centro “tem crescido, evoluiu recentemente na sua avaliação pela FCT e começa a conseguir fixar pessoas na região”.
Finalmente, e também na mesma informação enviada ao Ensino Magazine, Dalila Cerejo, diretora do CICS.NOVA, sublinhou a multipolaridade organizacional do centro. “Celebramos a força de um modelo organizacional singular, pela questão da multipolaridade e presença em tantos polos que cabem em tantos locais do país. A nossa identidade é distribuída e diversa”, afirmou.
Realçou ainda o papel do polo de Évora no conjunto da unidade, reconhecendo o seu contributo para “um ecossistema interdisciplinar e aberto ao mundo”, bem como a sua relevância para o desenvolvimento regional, afirmando que “o polo da Universidade de Évora tem contribuído fortemente para o centro, com investigação robusta e contributo palpável para o desenvolvimento do território regional. Que continuem a influenciar novas gerações e garantir a memória crítica deste centro”.
Na conferência, sociólogo Elísio Estanque explorou a relação entre memória, percursos biográficos e envolvimento cívico, refletindo sobre o papel da sociologia pública na compreensão das desigualdades e das transformações sociais contemporâneas.