A Universidade do Minho participa no projeto europeu “Generating Renewable Energy Education Network - Leading Initiatives for Green & Harmonious Tomorrows” (Greenlight), que junta instituições de Turquia, Grécia, Macedónia do Norte e, no caso de Portugal, inclui ainda o Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio e o apoio do Município de Braga e dos grupos Érre e dst.
O projeto visa aumentar a literacia energética dos estudantes do ensino básico e secundário, através da criação de ferramentas inovadoras de e-learning, jogos digitais, um portal e workshops, para capacitar os alunos sobre as fontes de energia renováveis, a proteção ambiental e o impacto das escolhas energéticas diárias nas alterações climáticas e na sustentabilidade.
Na UMinho, é coordenado por Laurinda Leite e envolve mais três investigadores do Centro de Investigação em Educação, do Instituto de Educação, e dois da Escola de Ciências. A primeira reunião geral do consórcio decorreu na Universidade de Muğla (Turquia), coordenadora do GREENLIGHT, com a participação de Laurinda Leite e Luís Dourado.
A segunda reunião realiza-se em novembro próximo, em Braga. “Vamos apresentar, nessa altura, um livro digital que mostra a evolução da situação energética global, em especial na Europa e em países parceiros, resumindo depois as caraterísticas, potencialidades e limitações das diversas fontes de energia, com as implicações do seu uso para a nossa vida e o nosso futuro comum”, realça Laurinda Leite. Os conteúdos devem, então, servir de base para a equipa conceber recursos educativos e organizar formação destinada a diversos públicos.
O projeto visa contribuir para melhorar a formação e o comportamento dos alunos e, através deles, conseguir melhores comportamentos por parte dos seus familiares e adultos e influenciar as políticas públicas, frisa Laurinda Leite. É importante que os cidadãos percebam, por exemplo, a relevância dos cuidados a ter na escolha de uma lâmpada e por que se deve optar por certas fontes renováveis de energia, como o sol, o vento ou as ondas, em vez de não renováveis, como petróleo e derivados, acrescenta: “Este caminho tem que ser construído desde cedo e com grande empenho de cada um de nós”.