A Escola Superior de Enfermagem São João de Deus (ESESJD) da Universidade de Évora (UÉ) acolheu, nos dias 27 e 28 de junho, a 9ª reunião transnacional relativa ao Projeto EdSex – “Educando en Sexualidade, Avance para la Salud Europea”.
Financiado pela União Europeia, o projeto, que obteve recentemente um prolongamento até junho de 2024, resulta da parceria entre a Universidade de Évora, o Instituto Politécnico de Santarém, a Universidad de Castilla-La Mancha (em Espanha) e o grupo Unimore (Curso de Enfermagem do Campus Reggio Emilia, em Itália), contando com a Seattle Pacific University (EUA), no papel de parceiro colaborador.
Em nota enviada ao Ensino Magazine, a UÉ explica que “projeto que tem procurado desenvolver uma abordagem de formação transcultural e multidisciplinar de modo a introduzir uma educação sexual abrangente no ensino superior, visa também contribuir para o seu reforço noutros domínios sociais (associações de jovens, mulheres e imigrantes), trazendo novas visões no domínio da competência sexual e almejando a modernização da educação sexual no domínio sócio sanitário”.
Citada na mesma nota, Ana Frias, docente do Departamento de Enfermagem daquela Escola, destaca a importância do envolvimento da UÉ neste projeto internacional “que permite dar visibilidade à dimensão pedagógica e técnico-científica aqui realizada, promovendo relações internacionais que se concretizam através de parcerias com Entidades Europeias, estimulando a divulgação do conhecimento científico em eventos científicos internacionais e em revistas científicas com alto fator de impacto.”
Para Ana Frias, “o Projeto EdSEX tem grande relevância no contexto atual pois promove a Educação Sexual em diferentes contextos, nomeadamente em Instituições do Ensino Superior e contexto Comunitário, chegando assim a estudantes do Ensino Superior que frequentam cursos da área da Saúde. Na comunidade, chega a estudantes do 3º ciclo e secundário, mulheres e migrantes. Sendo um projeto de investigação que contempla atividades formativas e de investigação, permite intervir com formação junto destas populações empoderando-as para viverem a sua sexualidade de forma mais saudável e com maior bem-estar. Os resultados da investigação, permitem uniformizar práticas de formação na Educação para Sexualidade, fazer diagnósticos de situação e intervir onde se identificam as maiores fragilidades”.