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Para mapear combustíveis florestais por meio de satélite Projeto da Universidade de Évora aprovado pela NASA

07-07-2021

A Universidade de Évora (UÉ) tem aprovado pela Agência Espacial Norte Americana (NASA) o projeto para mapear os combustíveis florestais, e obter cartografia essencial para apoiar o planeamento e a gestão das atividades de prevenção e supressão dos incêndios florestais.
Segundo apurou o Ensino Magazine junto da UÉ, o projeto “Assessing the usefulness of ICESat-2 data for wildland fuel mapping, é liderado por Sérgio Godinho, investigador do Laboratório de Deteção Remota (EarsLab) do Instituto de Ciências da Terra (ICT) da Universidade de Évora (UÉ).
Na prática esta investigação recorre à deteção remota e a métodos inovadores. “Testar e combinar um conjunto de metodologias que permitam traduzir o sinal laser emitido e registado pelo satélite ICESat-2 em informação quantitativa, obtendo dados precisos sobre a estrutura e quantidade da vegetação existente na superfície da Terra é o objetivo do projeto desenvolvido no âmbito do programa ICESat-2 Applied Users Program da NASA”, revela a universidade.
Em nota enviada à nossa redação, a UÉ explica que “este satélite da NASA, lançado em 2018, dispõe de tecnologia de ponta que permite criar um retrato global tridimensional do nosso planeta. A orbitar a quase 500 km, o ICESat-2 possibilita o mapeamento com extrema precisão do nosso planeta e das características do território, o que permite aos cientistas, através dos dados obtidos, acompanhar as mudanças no terreno, incluindo o degelo dos glaciares, a subida do nível dos mares ou alterações na vegetação”.
A Universidade de Évora esclarece que é “precisamente nesta última área que se insere o projeto liderado por Sérgio Godinho, recentemente aprovado pela NASA”.
Citado na mesma nota, o coordenador do projeto na UÉ destaca a importância deste projeto que irá permitir, ao longo dos próximos 3 anos, a “colaboração com alguns dos melhores investigadores e cientistas mundiais da tecnologia LiDAR* a partir do espaço, mas que será também uma forma de projetar o nome da UÉ, dando visibilidade à investigação especializada dos incêndios florestais, uma problemática premente da sociedade contemporânea”.
De referir que o programa “ICESat-2 Applied Users Program” pretende avaliar de que forma a missão espacial ICESat-2 pode gerar um benefício direto para a sociedade em diferentes áreas (florestas, agricultura, biodiversidade, atmosfera, etc). Para o efeito, a NASA selecionou um conjunto de projetos de investigação orientados para o teste, calibração e validação dos dados do ICESat-2 para diferentes aplicações científicas, tendo sido o projeto submetido pelo investigador do ICT um dos contemplados. 

 

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