A Fundação Santander Portugal, em apenas três anos, já beneficiou 304 mil portugueses. O investimento supera os 21,4 milhões de euros. A educação é uma das maiores áreas de intervenção.
O relatório dos três anos de atividade foi apresentado pela presidente da Fundação, Inês Oom de Sousa, numa cerimónia realizada na sua sede, em Lisboa.
"Ao longo deste período, a Fundação ousou e construiu uma rede de professores, escolas, universidades, instituições e comunidades todos unidos pela mesma vontade de agir e acreditarem que a educação em Portugal precisa de ser repensada. Como demonstra o nosso Relatório, a Educação é o melhor investimento que uma pessoa pode fazer em si própria, ao mesmo tempo que contribui para o desenvolvimento do País. Uma sociedade cresce quando ninguém fica para trás”, afirma Inês Oom de Sousa, presidente da Fundação Santander Portugal.
Na sua intervenção, a presidente da Fundação sublinhou que “o nosso maior orgulho, o que nos motiva, é sentir o impacto direto que tivemos ao longo de três anos na vida de tantas pessoas, a começar nas crianças e nos jovens, mas também nos adultos e no apoio aos professores, incentivando a que prossigam as suas carreiras no Ensino, porque são indispensáveis. Vamos continuar esse trabalho, há ainda muito que fazer”.
Inês Oom de Sousa lembrou que "em 2024, o investimento total da Fundação Santander foi de 7,8 milhões de euros, permitindo impactar mais de 153 mil pessoas, com uma atuação que se estende a todo o território nacional, incluindo os Açores e a Madeira".
Uma das áreas que tem merecido atenção, diz respeito ao Ensino Superior. O apoio é garantido através de bolsas de apoio e programas que abrem portas a oportunidades internacionais, fomentam a investigação e preparam os estudantes para os desafios do mercado de trabalho, foram investidos 5,2 milhões de euros em 2024.
"A atuação da Fundação no Ensino Básico e Secundário traduziu-se num investimento de 900 mil euros em 2024, através de projetos que reduzem desigualdades no acesso à educação, promovem metodologias inovadoras e fortalecem a literacia financeira desde cedo", esclarece a Fundação em nota enviada ao Ensino Magazine.
Para assinalar os três anos de atividade, a Fundação assinalou a data com um evento que teve a presença de Jenny Gibson como oradora. Professora de Neurodiversidade e Psicologia do Desenvolvimento na Faculdade de Educação da Universidade de Cambridge, Jenny Gibson lidera o grupo de investigação do Play and Communication Lab. É também co-diretora do PEDAL, o centro de investigação académica da mesma Universidade sobre a importância do brincar na educação, desenvolvimento e aprendizagem, e co-diretora do CHIA – Centre for Human-Inspired Artificial Intelligence. É terapeuta da fala e da linguagem, especializada em autismo e perturbações do desenvolvimento da linguagem.
A intervenção de Jenny Gibson realçou a importância e benefícios da brincadeira e do jogo na aprendizagem, educação e desenvolvimento das crianças e jovens.
Um curta, mas esclarecedora palestra, seguida de perguntas dos muitos parceiros presentes na iniciativa, e que foi ao encontro das iniciativas que a Fundação tem promovido e que promovem o Aprender através do Brincar. Uma metodologia de aprendizagem que privilegia o brincar como ferramenta de aprendizagem com benefícios comprovados para ajudar as crianças a desenvolver competências essenciais para o futuro, como a comunicação, criatividade, colaboração e capacidade de resolver problemas.
A concluir, a Fundação explica que também "apoia a aprendizagem ao longo da vida e por isso investe em iniciativas de empregabilidade e desenvolvimento profissional, no re-skilling e no up-skilling, assegurando que cada pessoa tem as ferramentas necessárias para evoluir ao longo da vida. Além disso, promove o empreendedorismo como ferramenta de mudança social e económica, numa relação de colaboração com universidades, incubadoras e todo o ecossistema das startups".