Aplicar a terapia do som para combater o abandono escolar, melhorar a qualidade de vida da população mais velha, promover a saúde mental e favorecer a integração de populações migrantes é a base do projeto que o Politécnico da Guarda (IPG) vai implementar.
Joaquim Brigas, presidente do IPG, explica que estas são “áreas nas quais o Politécnico da Guarda tem vindo a trabalhar ao longo dos últimos anos e a apresentar resultados promissores”.
Aquele responsável falava, no último mês, à margem da assinatura do acordo de acolhimento na instituição de um projeto de investigação inovador na área do som liderado pela antropóloga norte-americana Kristen Rogers.
De acordo com o Politécnico, “este projeto prevê a criação do Centro VIBES – um espaço dedicado à investigação, desenvolvimento e aplicação de métodos e ferramentas inovadoras de terapia do som, com impacto direto na comunidade”.
Citado na nota enviada ao Ensino Magazine, Joaquim Brigas, explica que “o Centro VIBES irá desenvolver, testar e implementar novas metodologias e ferramentas de terapia sonora em ambientes reais, contribuindo para o bem-estar e a inclusão em diversos contextos sociais, educacionais e clínicos”.
O projeto vai reunir diversos atores – investigadores, docentes, técnicos, clínicos, estudantes, organizações comunitárias e representantes de diversas tradições terapêuticas, médicas e culturais – para criar soluções colaborativas com base científica, visando a integração da terapia do som em contextos reais.
O acolhimento deste projeto de investigação resulta do protocolo de colaboração entre o Politécnico da Guarda e a empresa Get Ready. Vem reforçar a missão do IPG enquanto instituição de ensino superior de referência ao nível da inovação, da colaboração internacional e do desenvolvimento local e regional.