O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) viu a sua unidade de investigação em biotecnologia (Biotechnology Research for Innovation and Design of Health Product) ser classificada com ‘Muito Bom’ pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), um resultado permite ao IPG propor cursos de doutoramento nesta área.
No total, o IPG duplicou para seis as unidades de I&D em que participa com classificação positiva da FCT. Além da unidade própria, participa noutras três que obtiveram ‘Muito Bom’, casos do Sport Physical Activity and Health Research & Innovation Center (Desporto), Technology, Restoration and Arts Enhancement Center (Património/Artes) e Electromechatronic Systems Research Centre (Eng. Eletromecatrónica). Nestas áreas, poderá também submeter propostas de doutoramento em associação com outras instituições.
Duas outras unidades em que participa (CITUR – Turismo; InED – Educação) mantiveram a classificação de ‘Bom’. Joaquim Brigas, presidente do IPG, considera estes resultados um “ponto de viragem” que reforça o papel do IPG na investigação nacional, fruto de uma estratégia bem definida, e que representa um financiamento global superior a 2,5 milhões de euros para a instituição.
A diversidade das áreas abrangidas — da biotecnologia à engenharia, passando pelo desporto, restauro, turismo e educação — “é para o IPG uma aposta em ciências interdisciplinares, alinhadas com os grandes desafios sociais, tecnológicos e ambientais da atualidade”. O Politécnico da Guarda quer afirmar-se como “um polo emergente de investigação científica com impacto académico nacional e internacional”, afirma aquele responsável.