A lista de docentes/investigadores encabeçada pelo ex-vice-presidente do Politécnico de Castelo Branco e professor na Escola Superior de Gestão, Luís Farinha, venceu as eleições para o Conselho Geral da instituição, realizadas a 30 de abril. No caso dos funcionários, a vitória sorriu a Jorge Costa, apurou o Ensino Magazine junto de fonte ligada ao processo.

Para a eleição dos representantes dos professores/investigadores concorreram duas listas. A lista B, liderada por Luís Farinha obteve sete mandatos, enquanto que a lista A, encabeçada por Ana Teresa Vaz Ferreira, atual vice-presidente da instituição e docente na Escola Superior de Tecnologia, garantiu seis mandatos.

Tendo em conta a ordenação das listas candidatas, a lista B terá no Conselho Geral os seguintes professores/investigadores: Luís Farinha (ESGIN), Catarina Gavinhos (ESA), António Pais (ESE), Luísa Castilho (ESART), Nuno Fernandes (EST), Sara Ferreira (ESALD) e Teresa Albuquerque (EST).

Já a Lista A elege Ana Teresa Vaz Ferreira (EST), João Serrano (ESE), Ana Cristina Matos (ESA), Miguel Carvalhinho (ESART), Marta Filipa Falcão (ESGIN) e João Ventura (ESALD).

No caso dos funcionários não docentes, foi eleito Jorge Costa (Lista B) para ocupar o único lugar destinado aos funcionários/técnicos não docentes.

Segundo o Calendário Eleitoral, os resultados provisórios serão publicados dia 2 de maio. Segue-se um período (até 7 de maio) destinado à apresentação de eventuais reclamações (que terão que ser avaliadas e respondidas até dia 9). terminado este período, os resultados definitivos serão publicados no dia 12 de maio.

No décimo dia útil posterior ao da tomada de posse dos membros agora eleitos, será realizada a reunião para a cooptação dos membros externos (7 efetivos e sete suplentes).

No caso dos estudantes, como os mandatos são de dois anos, mantêm-se, ainda, os mesmos quatro representantes.

De acordo com o atual Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, uma das competências do Conselho Geral é a eleição do presidente da instituição. Este facto poderá ser alterado, caso venha a ser aprovado um novo RJIES, sendo que o governo cessante defende a eleição direta do presidente, retirando essa função aos conselhos gerais. Todavia, primeiro essa alteração terá que ser aprovada na Assembleia da República, tendo que, posteriormente, as instituições fazerem a adaptação dos seus estatutos. Um processo, no seu conjunto, complexo e moroso, que poderá não estar concluído a tempo da eleição do presidente do IPCB, que ocorrerá no próximo ano.