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Lusofonia IPSetúbal fortalece Angola

11-08-2025

O Politécnico de Setúbal (IPS) esteve em Angola, no passado mês de julho, para participar nas atividades de encerramento da fase piloto do Envolver – Projeto de Apoio no Acesso a Financiamento, que decorre desde 2021 em Angola.

Segundo a instituição portuguesa, “o projeto, com financiamento da União Europeia, visa fortalecer o ecossistema empresarial angolano e é liderado pelo INAPEM – Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, contando com o IAPMEI e o IPS como parceiros técnicos”.

Como parceiro técnico na primeira fase do projeto, o IPS envolveu-se ativamente no desenvolvimento de ferramentas digitais, metodologias de capacitação, e modelos operacionais de apoio à formalização e financiamento das micro, pequenas e médias empresas (MPME).

Com uma equipa multidisciplinar, envolvendo cerca de 40 docentes de quatro das suas cinco escolas superiores, o IPS contribuiu diretamente para a conceção e implementação das atividades de formação, validação de instrumentos e apoio técnico às incubadoras e aos empreendedores. No total, foram capacitados mais de 3.700 recursos humanos, entre técnicos do INAPEM, quadros do sistema financeiro, da comunidade judiciária, incubadoras e empreendedores de todo o país.

No final deste ciclo, foi implementado um projeto piloto do Programa de Apoio Financeiro (PAF), que permitiu aplicar o modelo concebido junta de 13 incubadoras e mais de 20 projetos empresariais, testando os instrumentos e procedimentos criados ao longo do projeto.

De acordo com o IPS, o Politécnico, fruto do reconhecimento do seu trabalho, continuará a colaborar na segunda fase do projeto Envolver, agora como entidade técnica especializada.

“A nova etapa, que se prolonga até 2028, vai centrar-se em três grandes prioridades, nomeadamente a formalização e dinamização da Rede Nacional de Incubadoras Certificadas (RNI); a consolidação do Programa de Apoio Financeiro (PAF); e a expansão da RNI a novas incubadoras, regiões e setores, tendo em vista um ecossistema mais inclusivo e eficaz”, explica o IPS.

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