“Cada língua encerra em si aspetos muito ricos da cultura de quem a fala. Aprender outras línguas é também uma forma de enriquecimento pessoal e coletivo”. As palavras são de António Belo, presidente do Politécnico de Lisboa (IPL), e foram proferidas durante a abertura do Festival das Línguas. Na iniciativa, realizada a 25 de setembro, participaram docentes, estudantes, investigadores, representantes de instituições de ensino e associações profissionais celebrou a diversidade linguística e cultural e promoveu o debate sobre o impacto desta distinção ao longo de duas décadas e meia.
Citada em informação partilhada pelo IPL ao Ensino Magazine, Carla Ruivo, em representação da diretora da Agência Nacional Erasmus+ sublinhou a ideia de que “as línguas quebram barreiras, contribuem para a integração, fomentam a igualdade e promovem oportunidades profissionais.”.
A iniciativa, que assinalou o Dia Europeu das Línguas e os 25 anos do Selo Europeu para as Línguas, decorreu no salão nobre da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). Na mesma sessão, a presidente da ESELx, Carla Rocha realçou “o papel central das instituições de ensino superior na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e dinâmica” e o compromisso da ESELx e do IPL com a promoção da diversidade cultural e linguística. “Ao promovermos o ensino e a atualização das línguas, estamos a investir no futuro e a criar pontes entre culturas”, afirmou.
Durante o dia, foram apresentados vários projetos premiados com o Selo Europeu das Línguas, entre os quais Kiitos, CEPEL, Give Me a Sign e Estudo em Casa, exemplos de inovação pedagógica e promoção da aprendizagem de línguas.