O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) consignou a empreitada da construção da sua nova residência de estudantes do campus da Guarda, que terá 152 camas e representa um investimento de cinco milhões de euros e ficará concluída em setembro de 2026.
O presidente do IPG, Joaquim Brigas, considerou este um "dia histórico", após a instituição ter "vencido muitos obstáculos" para conseguir o financiamento total.
O Politécnico da Guarda teve de lutar para que a Agência Erasmus+ reconhecesse o seu direito a ser financiado pelo PRR. Inicialmente, em setembro de 2024, a residência foi excluída do financiamento, e depois apenas lhe foram atribuídos 2,5 milhões de euros. Após reclamações, o IPG foi informado, em junho deste ano, que a residência seria financiada com os valores máximos previstos por lei, totalizando 4.905.096,62 euros, quase o dobro do montante inicial.
A nova residência visa alojar estudantes que não conseguem suportar os custos do arrendamento local. O IPG tem também aprovada uma residência em Seia, com 100 camas, resultante da reconversão de uma antiga fábrica.