A nova presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) revelou, no passado dia 16 de julho, que pretende reforçar a ligação com as autarquias, empresas e outros agentes económicos, bem como apostar na formação ao longo da vida e na aproximação a novos públicos. Cândida Malça falava na sessão de tomada de posse realizada no auditório da Coimbra Business School.
“O Instituto Politécnico de Coimbra deve fomentar a criação e a difusão cultural a toda comunidade académica e à população dos territórios em que se insere, contribuindo para combater o elitismo e a exclusão neste domínio. Paralelamente, deve reforçar a sua ligação às autarquias, empresas e outros agentes económicos”, destacou.
Cândida Malça, que sucede a Jorge Conde que liderou a instituição nos últimos oito anos, considera que o IPC deve apostar na formação ao longo da vida e na aproximação a novos públicos, “numa lógica de inovação e inclusão”.
“A promoção de uma cidadania ativa entre os membros da comunidade do IPC é igualmente essencial, incentivando a participação consciente na vida política, social, económica e cultural e apoiando o envolvimento em iniciativas sociais e projetos com impacto fora do contexto académico. Estas ações devem beneficiar as comunidades locais e globais, mas também consolidar o prestígio e a imagem institucional do IPC”, sustentou.
Ao longo da sua intervenção, a nova presidente disse acreditar num IPC mais interventivo, agregador, inovador, global e resiliente, mas também mais democrático, justo, transparente e inclusivo.
“O IPC precisa de renovar a sua visão e missão, assumindo a inovação pedagógica, a investigação aplicada e a valorização e partilha do conhecimento produzido como fatores determinantes e competitivos no desenvolvimento local, nacional e internacional. Deverá implementar políticas que conduzam a uma real colaboração e articulação entre as suas unidades orgânicas, bem como aumentar as suas redes colaborativas nacionais e internacionais”, alegou.
A afirmação do Politécnico de Coimbra como instituição comprometida com a sociedade exige uma renovada ambição na sua relação com o exterior.“Esta interação com a sociedade assume um papel estratégico, traduzindo-se numa ação multifacetada que inclui a valorização cultural, o fortalecimento de parcerias, o estímulo à cidadania ativa e a promoção da responsabilidade social”, apontou.
Cândida Malça vincou a necessidade de se reforçar a dimensão da investigação, incrementando atividades e a prestação de serviços que envolvam um maior número de empresas e instituições da região e que resultem em valor acrescentado em produtos, processos e serviços.
Defendeu também que a cooperação internacional é um pilar transversal a todas as atividades desenvolvidas na academia, desde a formação e investigação ao desenvolvimento e à inovação, passando pela arte e pela cultura.
Na cerimónia tomou posse a restante equipa, a saber: vice-presidentes para a Investigação, Inovação e Transferência de Conhecimento, Ana Cristina Araújo Veloso; para a Gestão dos Recursos Humanos, do Planeamento, Qualidade e Auditoria, Cristina Isabel Cabral Galhano; e para a Gestão Académica, Inovação Pedagógica, Internacionalização, Comunicação Institucional e Gestão das Infraestruturas Tecnológicas e de Comunicação, Sofia de Lurdes Rosas da Silva; o novo administrador do Politécnico, Jorge Manuel Vieira Moreira; a Chefe de Gabinete, Ana Abreu; os pró-presidentes para a Promoção da Saúde e Bem-Estar, Hélder Santos; para a Gestão do Planeamento, Qualidade e Auditoria, Maria Georgina Morais; para a Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Eficiência Energética, Marta Lopes; e para a Internacionalização, Rui Costa; a diretora e subdiretora do I2A – Instituto de Investigação Aplicada, Carla Henriques e Diana Lima, respetivamente; e os diretores do INOPOL, Pedro Jesus, e do Centro Cultural Penedo da Saudade, Maria Fernanda Antunes.