O docente da Escola Superior de Artes Aplicadas, Miguel Carvalhinho, participou, este mês, na Conferência Internacional Creativ EU, que decorreu na Universidade Tecnológica de Opole, na Polónia.
Miguel Carvalhinho explica que a participação no congresso vem ao encontro daquilo que “são as cidades criativas da Unesco, de que Castelo Branco faz parte, numa perspetiva de preservar o nosso património”. O docente, que tem participado em diferentes fóruns científicos em Portugal e no estrangeiro, fez o seu segundo doutoramento, em Espanha, sobre a utilização da viola beira no ensino da música nas escolas oficiais portuguesas, como conservatórios ou academias.
A participação no Congresso na Polónia aconteceu no âmbito da Unidade de Investigação que intregra os politécnicos de Tomar e de Castelo Branco.
No entender daquele responsável, a presença na Polónia é mais um acrescento para a candidatura da Viola Beiroa a património Cultural Imaterial que deverá ser apresentada em breve pela autarquia albicastrense.
Miguel Carvalhinho, investigador, músico e compositor, tem sido um dos grandes impulsionadores da preservação e construção da Viola Beiroa. O próximo passo, diz, será a “apresentação da candidatura que a autarquia albicastrense está a elaborar para que a Viola Beiroa possa fazer parte do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial português. Numa fase posterior pensaremos na candidatura a Património Imaterial da Unesco”.
Com um trabalho de largos anos na revitalização, valorização e construção da viola beira, Miguel Carvalhinho olha para estes passos como importantes para a inscrição deste instrumento musical no inventário nacional. Mas a sua ambição vai para além dessa classificação e passa pelo ensino da viola beira nas escolas oficiais portuguesas, como conservatórios ou academias.