A Comissão de Avaliação Externa (CAE) da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) indicou para aprovação, sem condições, a proposta de criação do Doutoramento em Sustentabilidade Agro-Alimentar e Ambiental, que resulta de uma parceria do Politécnico de Coimbra com o Politécnico de Castelo Branco, o Politécnico de Viseu e o Politécnico de Santarém.
O curso visa formar profissionais com competências para apoiar o desenvolvimento de áreas rurais em regiões vulneráveis face às alterações climáticas e socioeconómicas, como a Região Centro de Portugal. Será ministrado nas Escolas Superiores Agrárias de Coimbra, Castelo Branco e Viseu, e na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, contando com a cooperação da Escola Superior Agrária de Santarém.
Segundo José Santos Costa, presidente do Politécnico de Viseu, “temos agora o primeiro doutoramento, mas estamos a pensar em mais. O nosso desejo é que todas as nossas unidades de investigação venham a ser avaliadas com muito bom. Já temos duas nessa situação, o que permite pensar já num segundo doutoramento, mas temos mais duas em que o caminho tem de ser para muito bom, de forma a nos podermos candidatar a novos doutoramentos.
Raquel Guiné, responsável no IPV pela preparação do processo e elaboração da candidatura à A3ES, realça que “a qualidade do ensino nas instituições de ensino politécnico, e no IPV em particular, é desde há muito reconhecida. Também a qualidade da investigação realizada pelos docentes do Ensino Politécnico, as suas equipas e meios disponíveis são reconhecidos pela avaliação feita por painel internacional dos seus centros de investigação, e em particular no caso do CERNAS – Centro de Estudos em Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, que foi avaliado pela FCT com a classificação de muito bom na última avaliação”.
Para Hélder Viana, presidente da Escola Superior Agrária de Viseu, “o doutoramento aprovado permitirá uma oferta formativa de grau superior diferenciada, e assente numa matriz de investigação prática, junto do tecido empresarial, pelo que responsabiliza também, a Instituição para continuar o seu papel de alavanca ímpar e fundamental para o crescimento da região”.