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Politécnico Politécnico da Guarda: Nova startup de capital americano

10-09-2024

A partir de 23 de setembro, será a terceira tecnológica com capital dos Estados Unidos da América a instalar-se em 2024 na Incubadora de Empresas Desnuclearizada do Instituto Politécnico da Guarda – IPG: a “Solo” vai desenvolver na Guarda uma plataforma digital interativa que irá fazer corresponder as competências creditadas de estudantes e de trabalhadores de todo o mundo aos perfis profissionais que estejam a ser procurados em cada momento por empresas e instituições do mercado global.

A Solo, lançada pelo investidor norte-americano Sudesh Sangelkar, fundador e CEO da SPARK+ Technologies, oferece soluções baseadas em tecnologia Blockchain aos mercados dos Estados Unidos e da Ásia. Irá desenvolver um sistema para registar certificações e credenciação de aprendizagens e de competências, contando com um mecanismo de “match-making” que irá ligar o perfil dos utilizadores da plataforma, quer a oportunidades de emprego, quer a ofertas de formação que os tornem mais competitivos nos mercados de trabalho das respetivas áreas.

“A forma como a Solo está a desenvolver a sua plataforma tem potencial para revolucionar a forma como alunos e trabalhadores de todo o mundo poderão abordar os seus estudos e a formação ao longo da vida”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. Segundo aquele responsável, está previsto no acordo entre a Incubadora de Empresas Desnuclearizada do IPG e a Solo que, uma vez desenvolvidos os dispositivos tecnológicos necessários ao funcionamento da plataforma, seja implementado um projeto-piloto no Politécnico da Guarda, o qual terá a duração de um ano letivo.

“Concluída a fase de testes, e realizados os ajustamentos e melhorias que sejam necessários, a empresa passará então a promover a adoção da sua plataforma ao nível global e irá explorar o desenvolvimento e incorporação de novas valências”, afirma o presidente do IPG. “Em qualquer destas fases, a solo contará com a colaboração de investigadores e de estudantes do Politécnico da Guarda”,

 

Cinco start-ups até dezembro

Primeiro foi a ‘Seed by Seed’, uma startup investida pelo empresário Michael Racki do Arizona, Estados Unidos, que se instalou no IPG nos primeiros dias de março deste ano. A empresa está a criar uma plataforma digital colaborativa para facilitar o acesso a microcrédito, quer a trabalhadores independentes, quer a empresas de pequena dimensão ligadas a setores tradicionais para criarem e expandirem os seus negócios.

Seguiu-se, ainda em março, a ‘AG-Transformer’, que está a aplicar tecnologias digitais avançadas à agricultura, para possibilitar o acesso de agricultores a informação sobre métodos de produção mais eficientes, ecológicos e sustentáveis. A empreendedora responsável é Dixie O´Donnell, profissional da área das tecnologias digitais que exerceu funções na Google e que conta com passagens pela NATO e pela ONU.

Em qualquer dos casos, os investimentos resultam do acordo estabelecido em 2023 entre o Politécnico da Guarda e Empowered Startups, empresa que tem atraído para esta unidade ensino superior na Guarda startups financiadas por investidores estrangeiros. Até ao final do ano, está prevista a chegada de “pelo menos” mais duas start-ups de investidores estrangeiros ao abrigo do protocolo com a Empowered Startups.

“A forma como o IPG concebeu a sua incubadora desnuclearizada está a revelar-se muito apta para atrair, não só ideias com alto potencial, mas também investimento estrangeiro muito qualificado e talento empreendedor para esta região do interior”, afirma Joaquim Brigas. “Com este contributo palpável para um sistema empreendedor local cada vez mais expressivo, o Politécnico da Guarda reforça o seu papel de dinamizador económico e social de toda a região”, conclui.

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