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Politécnico IPCB: Plano para a igualdade apresentado

18-01-2023

O Plano de Igualdade de Género do Instituto Politécnico de Castelo Branco prevê a criação de um Observatório para a Igualdade de Género e não discriminação, e de um portal de queixas relacionada com todas as formas de discriminação, assédio, violência e outros casos em que uma pessoa se sinta diminuída. O documento foi apresentado, dia 17 de janeiro, no auditório dos serviços centrais do IPCB.

O plano é composto por um conjunto de oito objetivos, a saber: Implementar uma política de igualdade e inclusão; Realizar sessões de formação e sensibilização; Criar e definir uma plataforma de denúncia; Promover a inclusão e integração das minorias; Promover a recolha de dados por género identitário; Aumentar a participação das mulheres na tomada de decisão e grupos; Incentivar a igualdade de género em todas as áreas de ensino; e Dinamizar ferramentas de conciliação da vida familiar e profissional.

Cada um dos objetivos integra um conjunto de ações a desenvolver, este ano, junto da comunidade académica. “Este é o primeiro passo que damos nesta matéria, pelo que este é um documento em aberto e que pode ser melhorado. Se a igualdade de género obriga a mudanças estruturais, então devemos desenvolver o processo com calma”, explica Ana Ferreira. vice-presidente do IPCB.

A docente, responsável pela apresentação do Plano, deseja “um envolvimento de toda a comunidade académica neste processo”.

António Fernandes, presidente do Politécnico, explica que a elaboração deste documento está em linha com “o plano de ação que propus ao Conselho Geral na minha recandidatura e com o Plano Estratégico aprovado, por unanimidade, pelo Conselho geral da instituição. Com a elaboração deste documento é dado o pontapé de saída para se desenvolver um trabalho nesta área”.

Entre as ações propostas estão a realização de um inquérito no IPCB, a aplicação da paridade de género na constituição de júris; a promoção de ações de divulgação a jovens sobre a igualdade de género; a concretização de atividades interculturais e a troca de experiências por diversos grupos e minorias existentes na instituição; ou a disponibilização de um guia de promoção para a linguagem inclusiva dentro do politécnico.

O Plano foi concluído em dezembro de 2022 e teve por base dados recolhidos na instituição no mês de outubro. À data o corpo docente é maioritariamente masculino (59%), enquanto que o não docente é constituído, na sua maioria (68%), por mulheres. Também os cargos em órgãos de decisão são desempenhados por mais homens que mulheres.

Ao nível dos estudantes, verifica-se que o IPCB tem 2484 alunas e 1906 alunos. Por escolas, os dados demonstram que as estudantes estão em maioria em todas as escolas, com exceção da Superior de Tecnologia, onde estão inscritos 696 alunos e 11 alunas. Já na Escola Superior de Saúde verifica-se o contrário, com 646 alunas inscritas e 194 estudantes do sexo masculino.

Ana Ferreira adianta ainda outro dado interessante. “20% do total de alunos do Politécnico é estrangeiro, o que demonstra uma grande multiculturalidade”.

O Plano foi elaborado por equipa multidisciplinar composta por “Ana Ferreira (vice-presidente do IPCB);Ricardo Baptista (Administrador do politécnico); Isabel Lourenço e Rute Crisóstomo (Comissão de Ética); Isabel Peças (Serviços Jurídicos);Fátima Carreiro (Recursos Humanos); Cristina Bento (Gabinete de Ética, Qualidade e Projetos); Libânia Marques (Serviços Académicos); Ana Lourenço (Gabinete de Comunicação informação e Imagem) e Conceição Baptista (Gabinete de Relações Internacionais).

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