Castelo Branco acolheu, de 1 a 3 de dezembro, no Cine Teatro Avenida e no Centro de Cultura Contemporânea, a terceira edição do Festival Internacional de Clarinete. O evento reuniu alguns dos melhores intérpretes mundiais, casos de Calogero Palermo, clarinete principal da Royal Concertgebouw Orchestra e antigo clarinete principal da Opera House Orchestra de Roma; Florent Héau, professor no CRR de Paris e no Osaka College of Music no Japão; Giovanni Punzi, clarinete principal da Orquestra Filarmónica de Copenhaga; e Carlos Alves, clarinete principal Associado na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
Carlos Alves, docente da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (Esart) e diretor artístico do Festival, explica que “o evento é já considerado um dos melhores a nível mundial, quer pelo número de participantes, quer pela qualidade dos artistas”.
A iniciativa incluiu concertos, master class (ministradas por solistas internacionais e destinadas a 300 músicos de Portugal, Itália, França ou Israel) e conferências.
Dois grandes concertos marcaram o festival: o de abertura, dirigido pelo maestro Bruno Cândido, com a Orquestra Sinfonietta de Castelo Branco e solistas Calogero Palermo e Carlos Alves, onde foram interpretadas obras de Mário Laginha e Mozart; e o dirigido pelo maestro Hélder Gonçalves, no dia 2, com a Banda da GNR e dois clarinetistas “de top mundial”, Florent Héau e Giovanni Punzi.
O Festival, promovido com o apoio da Câmara Municipal, reforça o curso Superior de Clarinete na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e a formação Conservatório Regional de Castelo Branco.