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Tomada de posse do presidente do IPGuarda Brigas anuncia “tempo novo” no IPG

20-10-2023

O novo mandato de Joaquim Brigas como presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG “vai acrescentar valor e prestígio às suas escolas”, garantiu o próprio, no seu discurso de tomada de posse, a 22 de setembro. “Este mandato vai desenvolver a investigação científica e a transmissão de conhecimento à sociedade, aumentando as interações com os tecidos social, económico e cultural da região e do país, e com os tecidos de outras comunidades no estrangeiro”, afirmou.

Depois de um primeiro mandato iniciado no final de 2018, Joaquim Brigas apresentou-se a votos sem nenhuma candidatura concorrente e foi reeleito a 2 de junho de 2023. O presidente do Conselho Geral, Carlos Martins, através de um discurso pré-gravado, sublinhou que Joaquim Brigas apresentou “a sua recandidatura sem oposição e rodeado de um amplo consenso sobre a qualidade do seu trabalho” anterior e sobre “a sua visão estratégica para o futuro do Politécnico da Guarda”.

Na proposta de Joaquim Brigas destaca-se o compromisso de o Politécnico da Guarda continuar a cultivar uma permanente abertura ao exterior: “Vai fomentar parcerias com empresas, com unidades de saúde, com escolas, com autarquias, com IPSS, com clubes desportivos, com órgãos de comunicação social”, afirmou. “O IPG vai continuar e alargar a realização de formações que valorizem, e que qualifiquem, o capital humano da região da Guarda e de todo o país!”

Prometeu também “a abertura do IPG a públicos não tradicionais”, como adultos de várias gerações e a “aposta na formação ao longo da vida” de profissionais com carreiras bem-sucedidas. “Vamos prosseguir a estratégia de orientar o ensino e a produção de ciência para parcerias com operadores no terreno, entre os quais avultam as empresas tecnológicas. É este, aliás, o desígnio da Incubadora de Iniciativa Tecnológica que o IPG está a desenvolver com polos ou incubadoras próprias com concelhos como Mêda e Seia, a que se seguirão outros municípios que manifestem interesse em cooperar connosco”.

Já o presidente do Conselho Geral, Carlos Martins, considerou que “a abertura do IPG tem valorizado o país e, sobretudo, a região em que nos encontramos”, pelo que criticou “o modelo de financiamento do ensino superior em vigor, que representa uma clara discriminação negativa para as regiões de baixa densidade populacional”, assim como “o modelo de determinação de vagas de acesso, que dificulta o crescimento das instituições de ensino superior de menor dimensão”.

Segundo Carlos Martins, “o IPG não pode ficar sozinho nesta luta pelo desenvolvimento do território”, tendo apelado “às forças regionais – com especial enfoque para os municípios – para reconhecerem a mais-valia que esta instituição representa para o desenvolvimento do território”. Apelou também aos autarcas e a outros parceiros “para apoiarem, decisivamente, a afirmação do IPG e do seu presidente!”.

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