Os politécnicos de Coimbra (IPC), Castelo Branco (IPCB), Guarda (IPG), Portalegre, Tomar (IPT) e Setúbal (IPS) são seis dos politécnicos que assinaram a carta de compromisso para a criação da Rede Portuguesa das Universidades Promotoras de Saúde (RPUPS). Uma entidade que acolhe 29 instituições de ensino superior nacionais.
Isso mesmo confirmaram aquelas entidades em nota enviada ao Ensino Magazine. A cerimónia de assinatura decorreu dia 10 de outubro, no Convento de S. Francisco, em Coimbra, no âmbito do X Congresso Iberoamericano de Universidades Promotoras da Saúde, numa iniciativa com organização conjunta da Rede Iberoamericana de Universidades Promotoras de Saúde (RIUPS), do Politécnico de Coimbra e da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).
Jorge Conde, presidente do IPC, revela em nota enviada à nossa redação que “a nova rede, semelhante à rede iberoamericana, mas à escala nacional, deverá estar formalizada e criada até ao final do ano, envolvendo quatro entidades de Coimbra: IPC e Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, que integram a rede iberoamericana, e Instituto Superior Miguel Torga e Universidade Vasco da Gama, que se juntaram ao encontro como convidadas e se estrearam no movimento que une instituições que adotam políticas de promoção da saúde junto da sua comunidade académica”.
Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda, também em nota enviada à nossa redação, revela que a instituição “tem o maior interesse em participar em projetos colaborativos e de troca de experiências como os desta rede, comparando modelos formativos e promovendo projetos científicos. A entrada do Politécnico da Guarda nesta rede seguramente trará vantagens para a comunidade académica, particularmente da Escola Superior de Saúde, vantagens que poderão ir da participação de docentes em ações conjuntas até projetos de investigação desenvolvidos em parceria com outras universidades ou politécnicos portugueses, espanhóis ou latino-americanos”.
As instituições signatárias da Rede Portuguesa das Universidades Promotoras de Saúde declaram-se empenhadas “em desempenhar um papel central na criação de uma cultura de promoção da saúde e da sustentabilidade ambiental” com vista à “evolução para uma sociedade mais saudável, solidária, sustentável, livre, justa e tolerante”. As universidades e politécnicos envolvidos vão procurar construir ambientes “pedagogicamente participativos e de diálogo construtivo”, preenchidos por momentos de “aprendizagem” e de “cultura e lazer”.