Nuno Almeida, docente na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria, e Patrícia Borges, Susana Mendes e Anabela Elias Almeida, docentes investigadoras da ESTM, foram distinguidos com os “Hospitality Education Awards”, informou o Politécnico de Leiria.
Na nota enviada ao Ensino Magazine é referido que "os Prémios da Formação Turística em Portugal pretendem ser uma ponte entre o mundo académico e o mundo profissional".
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu em formato online no passado dia 10 de dezembro.
Nuno Almeida recebeu o prémio de “Melhor Carreira de Docente no Ensino Superior”. O docente foi reconhecido pela sua carreira académica e profissional enquanto professor do Ensino Superior em Turismo e Hospitalidade.
Citado na mesma nota, Nuno Almeida referiu que "o prémio é extensível a todos aqueles que primam diariamente pela excelência da academia, investigando, elevando e transferindo conhecimento para a indústria do Turismo. Perante a crise pandémica que hoje enfrentamos, é importante relembrar aquilo que o passado já nos foi demonstrando, que o turismo é uma das indústrias com mais capacidade de resiliência, e tenho esperança que assim continuará a ser.
Patrícia Borges, Susana Mendes e Anabela Elias Almeida foram distinguidas pelo seu projeto “SMART FISH – Restauração Sustentável” com o prémio “Melhor Projeto de Inovação e Desenvolvimento (I&D)”.
No entender de Patrícia Borges este "é um projeto extremamente pertinente porque utiliza como palavra de ordem a sustentabilidade, e é um alerta para todos os consumidores e restaurantes que devem incluir, todos os dias, produtos que sejam nacionais e sustentáveis. No âmbito da pandemia, é importante reforçar o conceito o que é nacional é bom. O nosso objetivo com o SMART FISH é alertar todos os consumidores e todos os que produzem refeições que há espécies do nosso mar que devem ser utilizadas em detrimento de outras. Peniche vai ser a cidade berço deste projeto, que nós esperamos que se espalhe por todo o país".
O IPLeiria lembra que o projeto é financiado pelo Programa Mar2020, e tem como objetivos: "identificar as espécies sustentáveis e/ou com baixo valor económico comercializadas na lota de Peniche; aferir a quantidade capturada versus valor comercial destas espécies por forma a justificar que a sua promoção é premente, pelo facto de não serem proporcionais; identificar quais as espécies sustentáveis e/ou com baixo valor económico capturadas pela arte do cerco por forma a incentivar a continuidade da sua captura nas épocas da interdição à apanha da sardinha; identificar as espécies comercializadas pelos restaurantes na cidade de Peniche, por forma a compreender quais os que preconizam um consumo de espécies sustentáveis e/ou com baixo valor económico; desenvolver e promover o conceito de «restaurante sustentável», e consequentemente o conceito de «consumidor sustentável», como forma de sensibilização para a apresentação de pratos confecionados com espécies sustentáveis e/ou com baixo valor económico; e desenvolver e promover o conceito de «terra de peixe sustentável», como forma de sensibilização para outras regiões piscatórias com problemáticas semelhantes".
Paulo Almeida, presidente da Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior com cursos de Turismo e diretor da ESTM, citado na nota enviada à nossa redação, recorda que "o mercado de trabalho nesta área não está fácil. Quer as escolas do ensino superior, quer as escolas do ensino profissional, estão a fazer um esforço imenso no sentido de resolver esta situação e de ajudar as empresas, o turismo e a indústria. Todos os dias, trabalhamos em rede para cumprirmos esse objetivo".
