As “Jornadas de Estudo Medicina na Beira Interior – da Pré História ao Século XXI”, que decorreram nos passados dias 7 e 8 de novembro, voltaram a entrar para a história de Castelo Branco, com a apresentação do documentário televisivo sobre a vida e a obra de Amato Lusitano, e com o lançamento da 39.ª edição da revista Cadernos de Cultura “Medicina na Beira Interior – da Pré-história ao Século XXI” (ED. RVJ Editores).
O documentário, realizado por Carlos Reis, Isabel Marcos e Neel Naik, da Escola Superior de Artes Aplicadas do Politécnico de Castelo Branco, tem a duração de uma hora, reúne testemunhos de diferentes investigadores nacionais e estrangeiros, que abordam diferentes aspetos e momentos da vida pessoal e profissional da vida do médico João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), que nasceu em Castelo Branco em 1511 e que foi referência mundial na sua época.
As jornadas juntaram 20 conferencistas de vários pontos do país e uma centena de participantes que deram corpo ao auditório da Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco. O evento, que há 37 anos foi idealizado pelo médico António Lourenço Marques e pelo poeta, já falecido, António Salvado, voltou a ligar a cultura, a arte e a saúde, tendo como denominador comum a figura
No entender de Lourenço Marques, as Jornadas foram “integralmente cumpridas. A cidade de Amato Lusitano pode dizer, em particular por se tratar de uma assistência e de conferencistas, em número significativo, vindos de fora, que há quem não esqueça, verdadeiramente, o grande vulto renascentista da Medicina”.