O médico António Lourenço Marques acaba de ser distinguido com o Prémio Internacional Hippocrates Pégasus. A distinção será entregue ao também poeta e cofundador (com António Salvado) das Jornadas de Medicina na Beira Interior, no dia 13 de setembro, em Itália (Milazzo, na Sicília), durante o Congresso Internacional da União Mundial dos Escritores Médicos.
Diretor da revista Cadernos de Cultura, com 38 números publicados, António Lourenço Marques é membro da direção da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos; recebeu das mãos do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, a Ordem de Mérito da Presidência da República, e foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos com o Prémio de Poesia António Patrício, com a obra “Rudimentos” (Ed. RVJ Editores).
Natural do Souto da Casa (Fundão), onde nasceu em 1952, António Lourenço Marques tem publicado vários livros de poesia. Durante a pandemia escreveu “COmo afRONtA à VIda e bRUmaS” (Ed. RVJ Editores). A distinção da União Mundial dos Escritores Médicos vem ao encontro da beleza da sua obra literária, mas também da sua dimensão humana.
Lourenço Marques foi pioneiro em Portugal na área dos cuidados paliativos, tendo fundado uma das primeiras unidades de dor crónica e cuidados paliativos de Portugal no Hospital do Fundão, em 1992. Foi diretor do Departamento de Medicina Paliativa do Centro Hospitalar Cova da Beira até à sua reforma em 2010 e exerceu as funções de professor associado convidado na Universidade da Beira Interior (UBI) de 2001 a 2015. Na sua carreira ocupou cargos de liderança em organizações médicas nacionais, incluindo o de vice-presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).