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Cultura Estrela Correia lança ao “Correr das Penas” na Biblioteca Eugénio de Andrade

15-04-2025

A professora Estrela Correia marcou gerações de alunos. Muitos recordam os concursos de leitura com que os desafiava a ler e a fazer o resumo do livro escolhido. Os estudantes com os melhores textos recebiam, como prémio, livros que Estrela Correia lhes oferecia. No passado dia 11, na Biblioteca Eugénio de Andrade, no Fundão, Estrela Correia lançou o seu livro “Ao Correr das Penas”, com a chancela da editora albicastrense, RVJ Editores.
A cerimónia, além da autora, contou com as presenças do presidente da autarquia, Paulo Fernandes, que falou sobre a sua interpretação da obra, lembrando Camilo Castelo Branco; Antonieta Garcia, que apresentou o livro recordando a origem da crónica enquanto género jornalístico; e João Carrega, que além de sublinhar a qualidade e profundidade dos textos, salientou a importância da imprensa de qualidade nestes territórios. O auditório foi pequeno para acolher tantos amigos.
O livro reúne crónicas que a autora escreveu ao longo dos anos, muitas das quais publicadas no JF, onde fala da Covilhã, do Fundão, de Peniche e do seu forte, de Portugal, de pessoas, do período da pandemia. Com um olhar critico diz para o país que o Litoral é a menina dos seus olhos, aborda a justiça e o SNS, ou ainda os fogos florestais.
Numa das suas crónicas dirige-se a Portugal e questiona: “Já paraste para pensar que Salamanca fica a uma centena de quilómetros da Guarda? São duas cidades interiores dos respetivos países. Coteja-as e verás a abissal diferença; Por isso, há que fazer muita coisa para podermos reverter esta situação; os que vivem no Interior são tão cidadãos como os que vivem no Litoral”. Numa outra fala de liberdade: “Liberdade já foi tratada por traiçoeira e mãe de todos os excessos; mas para todos, que a amam e por ela lutam, só a Liberdade pode ser a mãe do Presente e do Futuro deste nosso País. Só a Liberdade permite que cada homem seja único na Igualdade!”.

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