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Atualidade Mais de 13 mil candidatos iniciam testes para bolsa de professores em Timor-Leste

15-03-2024

Mais de 13 mil candidatos timorenses iniciaram, dia 15 de março, os testes de conhecimento para a constituição de uma bolsa de professores no Ministério da Educação de Timor-Leste.

O concurso, que vai decorrer durante as próximas quatro semanas, está a ser feito em conjunto pelo Ministério da Educação, a Comissão da Função Pública e a organização não-governamental Belun.

“Não foi uma tarefa fácil e o grande número de candidatos atrasou um pouco o processo. O Ministério da Educação está muito satisfeito. Um total de 13.021 serão agora testados durante as próximas quatro semanas”, afirmou a ministra da Educação, Dulce Soares, na cerimónia de lançamento do concurso.

Dulce Soares recordou que tinha prometido que, no “prazo de um ano”, Timor-Leste teria um sistema de ensino com “professores legalmente qualificados e que o recrutamento de professores seria uma realidade regular”.

“Os nossos filhos não podem continuar a sofrer porque não queremos gastar a energia necessária para resolver este problema de raiz”, disse a ministra, referindo-se à presença no sistema de educação de professores sem qualificações para dar aulas.

“Sei que, ao longo deste processo, alguns não ficaram satisfeitos, mas estou confiante de que este é o caminho certo a seguir e que se trata de um passo necessário e importante para garantir uma educação de qualidade para todos”, justificou a ministra timorense.

Segundo a ministra, 5.000 professores ingressaram o ano passado no setor e a bolsa, que hoje começa a ser institucionalizada, visa criar uma reserva de professores, de “pessoas qualificadas”, que serão recrutadas pelo Ministério da Educação sempre que surgirem vagas nos estabelecimentos de ensino.

“Sabemos que para garantir que cada aluno possa exercer o seu direito a uma educação de qualidade, cada sala de aula deve ter um professor qualificado”, afirmou Dulce Soares.

Na cerimónia estiveram também presentes o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, e a presidente do Parlamento Nacional, Fernanda Lay.

Lusa
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