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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Contributos Ministério orienta escolas para o ensino a distância

02-02-2021

O Ministério da Educação acaba de divulgar um conjunto de recomendações às escolas para a implementação do ensino a distância. Estas medidas, a que o Ensino Magazine teve acesso, foram trabalhadas com a Universidade Aberta e pretendem ser um contributo para a gestão do tempo.

De acordo com o documento enviado à nossa redação, a Direção Geral de Educação considera que a gestão dos momentos síncronos e assíncronos deve acautelar diferentes aspetos, a saber:
“ - O tempo de atenção dos alunos e a fadiga de ecrã, variável em função das idades, estilos de aprendizagem e ritmos de diferentes turmas;
- A diversificação de metodologias ao longo de cada aula, estimulando-se a atenção, o trabalho individual e em pares e acautelando-se a o excessivo recurso a métodos unidirecionais, seguindo-se as sugestões da UNESCO sobre a duração das unidades com base na capacidade dos alunos;
- O acompanhamento efetivo dos alunos nas aprendizagens desenvolvidas ao longo de cada semana.
- E uma constante monitorização pelas estruturas das escolas da eficácia das opções tomadas para a maximização das aprendizagens dos alunos".

A tutela sugere ainda às escolas que tenham em atenção o documento de apoio “Contributos para a Implementação do E@D nas Escolas, que foi construído como recurso para o apoio às escolas na elaboração dos seus planos, e que contém um conjunto de sugestões e de exemplos de atividades referente a metodologias e formas de distribuição do tempo de aula entre atividades síncronas e assíncronas”.

A tutela refere ainda que as escolas definirão "as formas e organização para prestar especial apoio presencial aos alunos em risco ou perigo sinalizados pelas comissões de proteção de crianças e jovens e aos alunos cuja escola considere ineficaz a aplicação do regime não presencial e em especial perigo de abandono escolar".

Novo calendário escolar é conhecido

Num outro documento enviado às escolas, a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) estipula “que, não obstante o cumprimento da grelha de horas letivas semanais, deverá haver um equilíbrio entre atividades síncronas e assíncronas que proporcione tempos de atenção dispensada em ecrã e tempos de trabalho assíncrono, em função dos diferentes níveis de ensino e das condições específicas de cada turma, o que se encontra contemplado nos documentos de apoio ao E@D, em constante atualização”.

Nessa mesma carta é também divulgado o calendário escolar, o qual será alvo de despacho, “permitindo recuperar os 11 dias úteis da atual pausa letiva, designadamente através dos seguintes ajustes:
Supressão da pausa letiva de Carnaval, prevista de 15 a 17 de fevereiro;
Alteração na pausa letiva da Páscoa, que passa a ter início no dia 29 de março e a terminar a 1 de abril; 

Alteração das datas de conclusão do terceiro período para os diferentes anos de escolaridade.
Diz a DGEST que tanto a alteração do calendário escolar, como o calendário final de provas e exames serão divulgados até ao dia 12 de fevereiro.

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