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1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso Ensino Superior: 77% dos candidatos já estão colocados

25-09-2021

77 por cento dos alunos que se candidataram ao ensino superior através do Concurso Nacional de Acesso, foram colocados na 1ª fase. Os dados foram confirmados ao Ensino Magazine pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior.

O Ensino Magazine mostra-lhe, curso a curso, instituição a instituição, as vagas preenchidas e por ocupar, e a última nota de entrada. Para ver clique AQUI.

Na informação enviada à nossa redação, é referido que "82% dos estudantes agora admitidos foram colocados numa das suas três primeiras opções. Das 55 mil 307 vagas colocadas a concurso, sobraram 6393 vagas para a segunda fase do concurso".

Contas feitas, estão já colocados 49 mil 452 novos estudantes nesta primeira fase. De acordo com a tutela, “o valor total de colocados representa o segundo mais elevado desde 1989”.

Os dados indicam ainda que estão “colocados 4893 novos estudantes nos ciclos de estudo com maior concentração de melhores alunos (os cursos com maior índice de excelência dos candidatos), aumentando cerca de 7% face ao ano anterior (quando tinham sido colocados 4554 novos estudantes nesses cursos)”.

Os números demonstram que “foram colocados 6820 estudantes em cursos nas áreas de competências digitais, o que representa um aumento de 20% face a 2015; 21401 estudantes em áreas STEAM - Ciências, Tecnologias, Engenharia, Artes e Matemática; e 1555 estudantes em cursos de medicina, representando um aumento de apenas 7 colocados face ao ano anterior e 44 colocados face a 2019”.

O Ministério revela também que “o número de colocados em instituições localizadas em regiões com menor densidade demográfica aumenta para 12318 estudantes, com diversas instituições do interior a aumentar o número de colocados face ao ano anterior (Universidade de Évora, e politécnicos de Beja, Portalegre, Bragança, Guarda, Santarém, Viseu e Tomar)”.

Os números agora divulgados confirmam a colocação de “315 estudantes através do contingente especial para estudantes com deficiência, duplicando desde 2015, de 419 estudantes emigrantes e lusodescendentes. Valor que cresceu 6% face ao ano anterior e 151% face a 2015, em linha com os esforços desenvolvidos na iniciativa “Estudar e Investigar em Portugal”.

O Ministério anuncia que “com a conclusão da 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso e nas estimativas das instituições de ensino superior para as demais vias de ingresso, a Direção-Geral do Ensino Superior estima que se inscrevam no ano letivo que agora se inicia mais de 100 mil novos estudantes”.

A segunda fase de candidaturas tem início no dia 27 de setembro e termina a 8 de outubro.

 

Politécnicos e o compromisso com as regiões

Conhecidos os resultados, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), em nota enviada ao Ensino Magazine, sublinha o facto 19 mil 422 estudantes terem ingressado no ensino superior politécnico. "Apesar da ligeira diminuição face ao ano passado, verifica-se que os nove Politécnicos situados em regiões de baixa densidade atraíram mais 2,5% (12.318 estudantes) de jovens para esses territórios", esclarece o Conselho.

No entender do CCISP, "este número toma particular relevância quando se constata que, nos últimos cinco anos, o número de alunos colocados nas instituições politécnicas situadas no interior do país aumentou em 25%".

Pedro Dominguinhos, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), citado na mesma nota, destaca que “estes resultados demonstram o compromisso dos Politécnicos com as regiões, na consolidação do ensino de proximidade, em especial no alargamento da oferta formativa dos CTeSP, em particular na região norte de Lisboa, desprovida deste tipo de cursos até 2020 por instituições públicas. A rede politécnica cobre a totalidade do território, criando maior dinamismo nas diferentes regiões e contribuindo para a construção de um Portugal mais coeso, qualificado e competitivo. Este compromisso permitir criar futuro e abre horizontes de esperança a milhares de jovens”.

Na nota enviada à nossa redação, o CCSIP lembra que "o reforço da qualificação da população portuguesa – que, para além do CNA, se materializa no ingresso de milhares de estudantes nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais e concursos especiais - por parte do ensino politécnico e do seu posicionamento na criação de valor para os territórios e as populações onde estão inseridos, são as prioridades estratégicas do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. O CCISP pretende posicionar o ensino politécnico na linha da frente e como um parceiro central na construção de um Portugal moderno, assente no conhecimento e na melhoria do bem-estar da população, constituindo-se como um parceiro essencial na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, com o objetivo de alcançar um Ensino Superior para todos".

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