Este website utiliza cookies que facilitam a navegação, o registo e a recolha de dados estatísticos.
A informação armazenada nos cookies é utilizada exclusivamente pelo nosso website. Ao navegar com os cookies ativos consente a sua utilização.

Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Competências emocionais no pós-Covid Estudantes melhoraram no IPG

27-02-2024

Os estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) que se envolveram em 2023 num projeto para promover a saúde mental na comunidade académica no período pós-Covid-19, “aumentaram a sua capacidade de autorregulação emocional e de experimentar sentimentos de compaixão e preocupação pelo outro em relação ao período da pandemia” através da sua participação na iniciativa. Em sentido inverso, “diminuíram os seus níveis de ansiedade, apreensão e desconforto em contextos interpessoais de tensão”.
Estes são os resultados do projeto ‘Desejar-Comunicar-Agir (D-C-A)’, que contou com o apoio da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), o patrocínio da Presidência da República e o financiamento, de 32 mil euros, da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Ao longo do projeto, os 208 estudantes que participaram responderam a questionários sobre comportamentos de saúde e competências socio-emocionais. Inspirado nos cinco F da Guarda, a experiência foi desenvolvida pelo Gabinete de Apoio Psicológico (GAP) do Politécnico da Guarda, e incluiu atividades agrupadas em cinco eixos: Saúde Farta, Literacia em Saúde Fiel, Atividade Lúdica e Desportiva Fria, Cidadania Forte e Arte Formosa.
As respostas ao questionário de saúde permitiram concluir que a maioria dos alunos participantes no projeto se sente atualmente “feliz com a sua vida e consigo próprio” e “não sofre de ansiedade nem de solidão”. A maior parte dos inquiridos declarou receber apoio dos amigos, sentir-se satisfeito com a sua capacidade de trabalho e não ter dificuldades de concentração. Os estudantes consideram que, após a entrada no ensino superior, mantiveram na sua vida académica o mesmo estilo de vida saudável que tinham antes – ou até o melhoraram.
Relativamente à capacidade de empatia, os jovens estudantes passaram a percecionar-se como tendo mais facilidade de ver o ponto de vista dos outros, de se preocuparem mais com as necessidades dos outros, e de um modo especialmente significativo, sentirem muito menos desconforto em contextos interacionais tensos”.

Voltar