A Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora assinalou, no passado dia 12 de março, o seu 15.º aniversário, numa cerimónia em que a saúde mental esteve em debate. A sessão de abertura contou com a presença de João Nabais, vice-reitor para as Políticas para a Vida na Universidade e Relações com a Comunidade, e de Leonor Rocha, diretora da Escola de Ciências Sociais.
João Nabais realçou o trabalho que a universidade tem feito nessa matéria, dando como exemplo “o Programa Saúde Mental da Universidade de Évora, designado Vagar (Mente), que dinamiza sessões em contexto de sala de aula promotoras da saúde mental, dirigidas aos estudantes”. O vice-reitor frisou que esta temática continuará bem presente na lista de prioridades da Reitoria, admitindo, contudo, que existe ainda um caminho a percorrer neste domínio.
A diretora da ECS, Leonor Rocha, referiu que “aquela é orgânica da UÉ a apresentar indicadores meritórios: por um lado, é a Unidade Orgânica com o maior número de estudantes nos diferentes cursos e, que, por sua vez, apresentam a maior taxa de sucesso.
Perspetivando o futuro, Leonor Rocha faz notar alguns desafios aos quais a Escola de Ciências Sociais deverá ter especial atenção, nomeadamente as instalações e a necessidade de requalificação de alguns espaços, o apetrechamento tecnológico e de outros equipamentos necessários às atividades decorrentes das Ciências Sociais, a necessidade de criar unidades de refeição nos edifícios onde a ECS está implementada, mas também a questão do alojamento, esperando maior empenho por parte do Governo; a aposta nos recursos humanos, e por último a necessidade da ECS ter maior visibilidade e ser reconhecida pelo trabalho produzido.