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Escola Fenprof anuncia greve nacional e manifestação para 6 de junho

09-03-2023

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou, a 9 de março, uma greve nacional e uma manifestação de docentes para 6 de junho pela recuperação do tempo de serviço congelado.

O anúncio foi feito aos jornalistas pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, após a reunião suplementar sobre um novo regime de recrutamento e colocação de professores, que terminou sem acordo.

À saída do Ministério da Educação, em Lisboa, Mário Nogueira disse que a data (06/06/23) da greve nacional e da manifestação coincide propositadamente com o tempo de serviço dos professores congelado (desde a Troika): seis anos, seis meses e 23 dias.

Segundo Mário Nogueira, "a luta não para" enquanto este e outros "aspetos não forem resolvidos".

Além da recuperação de todo o tempo de serviço (para os professores que lecionam em Portugal continental), a Fenprof exige que sejam resolvidas questões como a aposentação e a mobilidade por doença.

A Fenprof promete avançar igualmente, em datas a definir, com uma nova greve por distritos (18 dias úteis, um dia por distrito), uma greve a toda a componente não letiva (reuniões, serviços extraordinários...), uma greve ao último tempo letivo de cada professor e uma greve às avaliações.

Mário Nogueira admitiu que a nova greve por distritos poderá ocorrer no segundo período letivo ou no primeiro dia de aulas do terceiro período, enquanto a greve às avaliações pode vir a ser no final do ano letivo.

O secretário-geral da Fenprof referiu que a tutela tenciona reunir-se com os sindicatos em 20 de março, para "começar a discutir outras matérias".

Contudo, de acordo com a Federação Nacional dos Professores, afeta à CGTP-In, "não está" no elenco das matérias uma “questão prioritária” que é "a recuperação do tempo de serviço", pelo que a Fenprof adiantou que irá apresentar na segunda-feira à tutela uma proposta que "obrigue à abertura de um processo negocial para a recuperação de todo o tempo de serviço".

Os protestos dos professores, que têm incluído manifestações e greves em diferentes moldes, começaram em dezembro passado.

Uma greve por distritos decorreu entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro.

Lusa
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