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Centro de Rastreio Estudantes da Universidade de Évora fazem voluntariado e ajudam doentes Covid-19

27-01-2021

46 estudantes da Universidade de Évora estão colaborar com a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS - Alentejo) no acompanhamento telefónico a doentes Covid-19, em isolamento nas suas casas. Isso mesmo confirmou a instituição em nota enviada ao Ensino Magazine.

Este trabalho é feito num centro de rastreio de contactos que entrou funcionamento em tempo recorde, como resposta a um pedido de apoio da ARS Alentejo.

Os estudantes das licenciaturas em Enfermagem e em Psicologia acompanham diariamente, através de chamada telefónica, as pessoas na região infetadas por SARS-CoV-2 e/ou em isolamento profilático.

Citada na nota enviada ao Ensino Magazine pela Universidade de Évora, Felismina Mendes, diretora da Escola Superior de Enfermagem de S. João de Deus da academia alentejana refere que este centro permite “um acompanhamento mais eficaz por parte das Autoridades de Saúde” e, sobretudo, “muito importante para que as pessoas não se sintam sozinhas e desacompanhadas”.

Felismina Mendes destaca a recetividade dos estudantes para participar nesta acção "e poderem ajudar neste momento delicado pelo qual estamos a passar”, bem como em receber formação da ARS Alentejo necessária para integrar este grupo.

Bruno Marques, aluno do segundo ano da Licenciatura em Enfermagem, é um dos quarenta e seis voluntários que, em turnos de quatro horas, escuta quem mais precisa. Foi dos primeiros alunos a associar-se a esta iniciativa. Citado na mesma nota, refere "que o país precisa de todos e sinto que posso ser útil e aprender mais para o meu futuro profissional. Na maioria dos casos as pessoas ficam satisfeitas porque percebem que não estão sós e mostram muita gratidão quando nos ouvem”.

Pedro Velez é outro dos estudantes que colabora no Centro. Aluno do segundo ano do curso de Enfermagem, explica que com esta sua colaboração pretende “contribuir para uma boa causa e estar mais perto de quem precisa”. Também Maria Cardador, estudante de Enfermagem mostra-se preparada e motivada para dar o seu contributo. "O importante é agir, levantarmo-nos do sofá e contribuir da melhor forma possível”, aludindo aqui aos desafios e dificuldades que os profissionais de saúde diariamente enfrentam.

Esta trabalho que está a ser desenvolvido pelos alunos da Universidade de Évora é sublinhado por Pedro Ferreira, médico em Saúde Pública na ARS Alentejo. Citado na mesma nota, explica que os voluntários são preferencialmente da área da Saúde e devem ter “boa capacidade de comunicação para estabelecer uma relação empática e capaz de transmitir de forma clara um conjunto de recomendações simples mas essenciais”. Quanto ao isolamento profilático “deve garantir-se o mais precocemente possível para se conseguir cortar as cadeias de transmissão”.

A atual situação pandémica, diz, fez com que as Autoridades de Saúde recorressem "a colaborações externas para aumentar a sua força de trabalho”. É neste contexto que se incluí esta parceria com a UÉ, que na prática se traduz no contacto telefónico e recolha de informação pelos estudantes voluntários, a qual é registada na plataforma digital da ARS Alentejo para que esta entidade possa responder de forma célere e direcionada às diferentes necessidades/situações relatadas.

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