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De que forma os neurónios codificam o prazer e a aversão Projeto do Minho capta 500 mil

27-10-2020

Ana João Rodrigues, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do Minho, está a desenvolver o projeto de investigação ‘Encoding reward and aversion in the mammalian brain: the overlooked role of endogenous opioids’, que acaba de receber um financiamento de 500 mil euros do Programa Health Research 2020, da Fundação La Caixa.

A investigação visa “perceber a forma como o nosso cérebro codifica o prazer e a aversão, como algo positivo e algo negativo, com o objetivo de compreender o que está na base de algumas decisões que tomamos. Em algumas doenças, como a depressão e a adição, os indivíduos têm défices neste sistema que codifica o prazer e a aversão. Ao compreendermos como isto acontece, do ponto de vista fisiológico, é possível perceber o que acontece quando está disfuncional”.

O objetivo a longo prazo é compreender os mecanismos ligados a doenças mentais, como a depressão e a adição. “Desde que acordamos somos inundados com informação e o nosso cérebro evolui a filtrar e a focar-se em estímulos que são emocionalmente relevantes, atribuindo-lhes valências. Quando temos um estímulo que é recompensador e atrativo, atribuímos-lhe uma valência positiva, se for mau ou aversivo, a valência é negativa. O nosso comportamento está de acordo com o selo atribuído àquele estímulo”, afirma.

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