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Ambiente urbano Aveiro avalia veículos autónomos

19-11-2020

Os veículos autónomos vão trazer para as cidades um ar menos poluído e, por isso, mais saudável, revela uma investigação realizada na Universidade de Aveiro, que antevê uma redução total de 4 por cento das emissões de óxidos de nitrogénio, os gases nocivos à saúde produzidos por veículos com motor de combustão, na sequência de uma taxa de integração de veículos autónomos de 30 por cento.
Os resultados do estudo estão publicados na revista Science of The Total Environment. A investigação coordenada por Sandra Rafael utilizou modelos de computação em dinâmica de fluidos para prever e conjugar vários cenários (número de veículos elétricos e não elétricos autónomos em circulação, morfologias urbanas, etc.).
Só em dióxido de azoto, um dos mais perigosos para o ambiente, o estudo revela uma redução de 2 por cento. O mesmo estudo demonstrou que estas reduções serão tanto maiores quanto maior for a taxa de integração dos veículos autónomos das estradas das cidades, chegando a reduções máximas de 7,6 por cento.
Análise semelhante foi realizada considerando que a percentagem de veículos autónomos eram ao mesmo tempo veículos elétricos. Os resultados revelaram uma capacidade significativa de melhoria da qualidade do ar com uma redução média das concentrações de dióxido de azoto em 4 por cento.
Estes dados, aponta a investigadora Sandra Rafael, “ainda que modestos, são relevantes no contexto de poluição atmosférica em que vivemos”. Apesar da estratégia europeia para a redução das emissões ter conduzido a uma melhoria generalizada da qualidade do ar em toda a Europa, aponta a cientista do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA, “a concentração de alguns poluentes atmosféricos, como é o caso do material particulado e do dióxido de azoto, permanecem demasiado elevados em grande parte das cidades europeias”.

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