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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Politécnico Leiria em projeto de cinco milhões

17-03-2023

O Politécnico de Leiria integra o projeto europeu Cure4Aqua, financiado pelo programa New Horizon Europe, para aumentar a resiliência da aquicultura da União Europeia, através da melhoria da saúde e bem-estar dos animais aquáticos, com novas ferramentas e tecnologia baseada em inteligência artificial. O projeto de 4,8 milhões de euros tem a duração de cerca de quatro anos e meio, até 2027, e reúne investigadores de 16 países que pretendem transformar a saúde e o bem-estar dos animais aquáticos no seio da indústria aquícola europeia.

“Neste projeto queremos desenvolver novas abordagens para prevenir doenças em peixes, não só através da implementação de medidas profiláticas inovadoras, mas também na deteção da doença numa fase inicial. Paralelamente, pretende-se desenvolver tratamentos alternativos que substituam os fármacos utilizados no controlo de doenças”, explica Teresa Baptista, professora da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) e coordenadora do Cure4Aqua em Portugal.

Entre as principais ações propostas deste projeto estão o desenvolvimento de vacinas e alternativas biológicas e sustentáveis aos antibióticos, a implementação de programas de reprodução para diminuir o stress e as doenças, o desenvolvimento de standards elevados de bem-estar dos animais que tenham em conta a fase do ciclo de vida, os sistemas de produção e o conhecimento das necessidades de bem-estar das diferentes espécies produzidas.

O Cure4Aqua também apoiará a produção ecológica, inclusiva, segura e saudável de animais aquáticos. Estes são uma importante fonte de proteínas para a alimentação humana e animal, com uma pegada de baixo teor de carbono, essencial para ajudar a construir um sistema alimentar sustentável. No entanto, o controlo dos agentes patogénicos continua a ser um grande desafio para o sector, o que é particularmente relevante para a Europa, onde existe uma grande variedade de espécies e sistemas de produção, o que dificulta a implementação de boas práticas de criação adaptadas a cada espécie aquática.

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