O Primeiro Ministro garantiu que as escolas vão manter-se abertas apesar das novas medidas de confinamento, cuja regra é o recolhimento domiciliário e o teletrabalho.
António Costa falava em conferência de Imprensa esta quarta-feira, após a reunião de Conselho de Ministros. As medidas entram em vigor às 0H00 de dia 15 de janeiro e deverão durar um mês.
"Iremos manter em pleno funcionamento as escolas como até agora. Este é um tema que divide a comunidade científica, mas une a comunidade educativa”, disse.
O Primeiro Ministro revelou ainda que "no que respeita à escolas verificámos que, no primeiro período, os surtos foram diminutos e que os casos não tiveram um peso significativo. É um local seguro. O ensino presencial é essencial para a aprendizagem. Sabemos aquilo que os alunos perderam no ano passado, apesar do esforço enorme dos professores. O primeiro período correu bem. Não podemos voltar a sacrificar toda uma geração", acrescentou, enquanto sublinhava que desde o pré-escolar até ao pós universitário, as escolas vão manter-se abertas.
As medidas anunciadas apontam para "o dever de recolhimento domiciliário” tal como aconteceu em março e em abril. O teletrabalho também passa a ser obrigatório e não é necessário acordo entre a empresa e o trabalhador.
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