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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Atualidade Beira Baixa mete três mil alunos a aprender economia

31-03-2023

A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) e a Fundação António Cupertino de Miranda vão colocar três mil alunos das escolas dos seus seis concelhos - Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão - a aprender economia.

João Carvalhinho, primeiro secretário executivo Intermunicipal da CIMBB, explica que no projeto «no poupar é que está o ganho» “estão inscritas 147 turmas, num total de 3050 alunos, na sua maioria dos 1.º, 2º. e 3.º ciclos do ensino básico, mas também do secundário, e 113 professores”. Participam os agrupamentos de escolas Afonso de Paiva, Amato Lusitano, Nuno Álvares, José Sanches e S. Vicente da Beira, José Silvestre Ribeiro (Idanha-a-Nova), Padre António de Andrade (Oleiros), Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

A iniciativa tem como objetivo “promover a educação financeira das crianças e jovens, contribuindo para a implementação da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania; Desenvolver hábitos de poupança; Promover o consumo responsável e uma relação saudável com o dinheiro, sabendo gerir o aspeto emocional das opções; Dar formação financeira a professores, capacitando-os para transferir conhecimentos financeiros aos seus alunos e desenvolver as competências financeiras necessárias à correta tomada de decisão; e disponibilizar a professores e alunos recursos pedagógicos de apoio à implementação do projeto”.

O projeto arrancou, no passado dia 28 de março, com a sessão de boas-vindas, onde participaram João Carvalhinho e Inês Abreu, da Fundação. “O número de participantes indica-nos o sucesso desta iniciativa. Acredito que os alunos e as crianças da Beira Baixa vão ganhar com este programa”, diz João Carvalhinho, enquanto sublinha o modo como os agrupamentos acolheram o projeto e o trabalho realizado pelos técnicos dos municípios, pelos docentes, e ao nível da CIMBB, de Pedro Dias.

Também Inês Abreu destaca o empenho do entusiasmo com que os agrupamentos acolheram o projeto. “A Fundação tem uma larga experiência neste projeto que já vai na sua 13ª edição e que tem o mérito de estar perto da comunidade educativa. Aliás, este projeto tem um impacto real na vida dos alunos e da sua família”.

O projeto está inserido no Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar que a CIMBB está a concretizar nos seus seis municípios e surge no âmbito das competências que a própria Comunidade tem no domínio da educação

Neste primeiro momento teve também lugar a primeira de quatro sessões de formação certificadas para professores dos agrupamentos, ministradas por Pedro Pinheiro (docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto -na foto) e Sónia Santos, responsável pelo serviço de educação da Fundação. Já na quarta-feira, após o fecho da nossa edição impressa, realizou-se a segunda formação, estando as restantes previstas para os dias 17 e 18 de abril.

O projeto é concretizado na plataforma da própria Fundação e além da formação certificada para os docentes, garante a aprendizagem dos alunos, os quais irão visitar o Museu do Papel Moeda, onde terão “oportunidade de apreender de forma lúdica algumas noções de educação financeira”.

O programa disponibiliza também recursos pedagógicos. “Através do site nopouparestaoganho.pt são disponibilizados a professores e alunos todos os conteúdos de educação financeira previstos no Referencial de Educação Financeira e que, consoante o ciclo de ensino, deverão ser abordados durante o decorrer do projeto. Além de conteúdos, existem filmes, desafios e fichas de trabalho que poderão ser realizadas pelos alunos quer em contexto de sala de aula, quer em contexto familiar”, explica a Fundação.

Durante o funcionamento do programa está também garantida a monotorização, sendo os professores e alunos acompanhados pela “equipa do Serviço de Educação, que está disponível para esclarecer dúvidas e ajudar o professor a desenvolver com os alunos um trabalho final demonstrativo da aquisição de conhecimentos e conceitos abordados ao longo do ano”, esclarece a Fundação.

Para além disso, “todos os alunos e professores são estimulados e motivados a envolverem-se em várias ações que decorrem durante o ano, como a comemoração do Dia da Poupança e a Global Money Week com as Olimpíadas de Educação Financeira, bem como a participarem num concurso e numa sessão pública de apresentação de trabalhos realizados por eles, estimulando-se a sua criatividade e participação”, refere a Fundação.

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