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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Em carta enviada ao Ministro Manuel Heitor FNAEESP quer modelo de ensino misto

06-03-2021

A Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP), presidida por Tiago Diniz (na foto), acaba de enviar um conjunto de recomendações ao Governo, onde defende o regresso do ensino misto (presencial e online).

Na missiva enviada à tutela e que o Ensino Magazine teve acesso, a Federação começa por referir que "com a reabertura das Instituições de Ensino Superior, o ensino deverá continuar num modelo misto - a atividade teórica deverá continuar a ser lecionada com recurso ao online, salvaguardando mais instalações/condições para toda a atividade que terá de ser, obrigatoriamente, presencial".

A carta, que também foi enviada ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, inclui um conjunto significativo de recomendações, a saber:

- Definição de regras específicas para o funcionamento das IES, nomeadamente no que toca a distância de segurança entre os estudantes em regime de aulas presenciais; 


- Privilegiar estudantes com dificuldades económicas e sem recursos tecnológicos, assim como estudantes com necessidades educativas especiais, priorizando a sua atividade presencial em comparação com os restantes estudantes; 


- Modernização dos serviços das instituições de ensino superior, impulsionando a que todas as instituições de Ensino Superior disponham dos serviços académicos e financeiros online; 


- Lançamento de uma campanha por parte das DGES, com o envolvimento de todas as IES e Associações Académicas e de Estudantes, reforçando os mecanismos de ação social e como recorrer; 


- Os estágios curriculares não devem ser cancelados, mas sim adaptados para que cumpram as condições de segurança; 


- Conforme previsto no confinamento anterior, é importante incentivar a testagem entre a comunidade académica por forma de controlar possíveis surtos existentes; 


- Formação de competências digitais e revisão de conteúdos pedagógicos para o corpo docente; 


- Criação de linha de financiamento, totalmente sem custos e juros, possibilitando para que os estudantes recorram para adquirirem material indispensável ao funcionamento do ensino; 


- Nas instituições em que exista recurso ao modelo misto, todas as Unidades curriculares lecionadas a distância devem ter os seus momentos de avaliação no mesmo registo (online), libertando instalações para as restantes avaliações; 


- Harmonização a nível nacional e regulamentação dos processos incitados pelos docentes em casos de suspeita de fraude académica, sendo constituído um júri, e permitindo defesa ao estudante em causa; 


- Acordo entre o Governo e as operadoras de serviço internet, financiando e tornando possível o desbloqueando e contabilização de dados nas ferramentas essenciais ao Ensino a distância, como por exemplo o Zoom e o Teams; 


- Desbloqueio de IP e de acesso de ferramentas de pesquisa académica como é o caso da plataforma b-on e digitalização de toda a literatura obrigatória; 

Reforço do financiamento às Instituições de Ensino Superior para aquisição de materiais e recursos tecnológicos;

- Obrigação da publicação por parte das Instituições de Ensino Superior dos números relativos ao abandono e insucesso escolar, assim como a criação de uma estratégia nacional de combate ao abandono e insucesso escolar. 

 

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