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Atualidade Adeus às provas em papel, olá exames digitais

24-05-2021

Até 2025 os exames escolares em papel vão dar lugar a provas digitais. O mundo está a mudar e a escola, tal como a conheces, também.

Os tradicionais exames escolares em papel vão dar lugar a provas digitais. O papel vai deixar de circular e as novas tecnologias prometem mudar a tradição. É este o futuro que os jovens, como tu, vão enfrentar. A meta deve ser alcançada até 2025, segundo o próprio Governo, e faz parte do Plano de Recuperação e Resiliência recentemente apresentado à Comissão Europeia, por Portugal.
Para que isto seja concretizado, o dito Plano, a que o Ensino Magazine teve acesso, prevê uma dotação para a componente “Escola Digital” de 559 milhões de euros.
Um investimento que permitirá uma reforma profunda e que mudará a escola tal como a conheces. “O principal objetivo é criar condições para a inovação educativa e pedagógica através do desenvolvimento de competências em tecnologias digitais, da sua integração transversal nas diferentes áreas curriculares e da modernização do sistema educativo português”, refere o Plano.
Significa isto que não serão apenas as provas que serão alteradas, pois a intervenção é mais ampla. “Para além do acesso às tecnologias, é necessária uma transformação no processo educativo e pedagógico. Trata-se de uma nova forma de pensar os canais de comunicação e de ensino-aprendizagem, interpretando o digital para além de um conjunto de ferramentas, mecanismos e apoios técnicos”, explica o plano.
Para que estes objetivos se concretizem é necessário modernizar as escolas e não deixar ninguém de fora. E é aí que será feito o investimento.
Entre as ações previstas destacam-se as seguintes:
- Alargamento da conetividade da internet da Rede Alargada da Educação para 300 Gbps;
- Dotar, pelo menos, 90% das escolas com ligação à Rede Alargada da Educação com uma capacidade mínima de 1 Gbps e ampliar as redes de área local a todas as escolas com ênfase nas redes Wi-Fi, em todas as escolas do ensino básico e do ensino secundário da rede pública;
- Criação de cerca de 1.300 Laboratórios de Educação Digital;
- Dotar as escolas de equipamentos de projeção em 40 000 salas;
- Disponibilizar recursos e conteúdos educativos digitais para a totalidade da matriz curricular (330 disciplinas);
- Aquisição de 600.000 computadores de uso individual (alunos e professores).
A par deste investimento, é proposto:
- Reforçar as competências digitais da população enquanto ação integrada de política pública;
- Desenvolver competências digitais transversais ao currículo com diferentes níveis de profundidade e proficiência através da sua integração nas diferentes disciplinas;
- Atualizar e modernizar quer os espaços didático-pedagógicos de educação formal, quer os de educação não formal, criando condições para a melhoria do sucesso escolar e a redução do abandono escolar precoce;
- Garantir que todos os alunos e professores têm os equipamentos e as condições necessárias para utilizar as tecnologias enquanto mais-valia pedagógica;
- Promover um acesso mais democrático e igualitário da comunidade educativa às tecnologias;
- Combater os estereótipos de género no domínio das tecnologias digitais incentivando igual participação de ambos os sexos e estimulando percursos formativos de raparigas nas tecnologias de informação e comunicação.

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