A catástrofe iminente e os meios de a conjurar ou Tudo o que sempre quis saber acerca crise económica, mas sempre teve medo de perguntarResumo:
1) A respeito do intróito que fiz
um dia destes a uma partilha de coisas do José Guilherme Gusmão,
intróito esse no qual eu próprio acrescentei que estava/estou
convencido da necessidade de abandonarmos o euro, houve várias
pessoas que entretanto me confessaram a sua surpresa e me pediram
que elaborasse um pouco sobre o assunto. É o que segue.
Sim, é verdade. Quanto ao euro,
acho mesmo que temos de sair. Isso não será panaceia, não será
remédio universal. Depois disso haverá um montão de coisas a fazer.
Mas sair não será "parte do problema", como se diz, antes "parte da
solução". O problema de base é aqui o seguinte: "entrámos" no euro
já reconhecidamente "sobreavaliados". Talvez devesse ter sido a
1-220 ou a 1-240... mas não foi. Foi a 1-200, isto é, com um escudo
sobrestimado. De qualquer dos modos, isso induz perda de
competitividade das nossas exportações (e aumento das importações)
e défices externos repetidos, o que, de forma acumulada, produz
enorme dívida externa: privada, primeiro, e agora também pública,
isto é, "dívida soberana", como dizem.
Autor: João Carlos GraçaProfessor/Doutor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.Euro FB (89 Kb)
O papel do Cinema Português na Educação: Uma análise focada nos discursos educativos emergentes e latentes da linguagem cinematográficaResumo:
O cinema nasceu de várias inovações
que vão desde o domínio fotográfico até à síntese do movimento
utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos.
Ora, neste sentido, estabelecer marcos históricos é sempre
arriscado e abusivo, especialmente, no campo das artes, na medida
em que concorrem imensos factores para o estabelecimento de
determinada técnica. Sem negar a justa e crucial utilidade de todas
para a emergência do Cinema importa reter a data de 28 de Dezembro
de 1895, como especial no que concerne à sua história.
Autor: Maria Lopes de AzevedoResenha Cinema (78 Kb)
O Movimento de Integração escolar em Portugal: da Reforma Veiga Simão à Lei de Bases do Sistema EducativoResumo:
O artigo tem como objectivo
realçar a importância da Reforma Veiga Simão (Lei Nº5/73) na
evolução do atendimento de crianças com necessidades educativas
especiais nas estruturas regulares de ensino e consequente
legislação até à publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo. A
evolução da integração escolar em Portugal pode ser analisada em
função de diferentes marcos legislativos internos que alteraram
profundamente a política educativa da educação de crianças com
necessidades educativas especiais, sendo esta reforma um desses
marcos, que embora não tenha sido totalmente aplicada devido às
transformações políticas ocorridas com o 25 de Abril de 1974),
lançou as bases para se iniciar um processo de transformação e
modernização da Educação Especial em Portugal.
Autor: Maria Helena Ferreira de Pedro MesquitaDoutora em Teoria e História da Educação/Educação Especial.
Professora Adjunta do Departamento de Ciências Sociais e da Educação da Escola Superior de Educação de Castelo Branco.Integração Escolar em Portugal (232 Kb)
O portfolio de docência como estratégia para a mudança cultural e de Paradigma educacional no Processo de BolonhaResumo:
De acordo com o Decreto-Lei 74/2006 de 24 de Março, uma "(...)
questão central no Processo de Bolonha é a mudança de paradigma de
ensino de um modelo passivo, baseado na aquisição de
conhecimentos, para um modelo baseado no desenvolvimento de
competências (…)" (p.2243); a mudança preconizada exige "(...)
identificar as competências, esenvolver as metodologias
adequadas à sua concretização, colocar o novo modelo de ensino em
prática (...)" (p.2244). Esta é, sem margem de dúvida, uma
oportunidade única para se repensar o ensino e a aprendizagem nas
Instituições portuguesas de Ensino Superior [ES] e,
consequentemente, reformular os planos de estudo, perspectivando a
mudança desejada. O Processo de Bolonha é por si só um desafio que
leva os intervenientes do processo de ensinoaprendizagem a assumir,
relativamente à Educação, uma nova atitude totalmente diferente
daquela que o ensino tradicional, vigente nas nossas IES,
implicava.
Keywords:Processo de Bolonha, portefólio, docência
Autor: Clementina Nogueira | Estela LamasInstituto PiagetO PORTFOLIO DE DOCÊNCIA COMO ESTRATÉGIA PARA A MUDANÇA CULTURAL E DE PARADIGMA EDUCACIONAL NO PROCESSO DE BOLONHA.pdf (61 Kb)
O papel do Professor face às mudanças Educativas e Processos de Inovação numa escola para todosResumo:
O artigo tem como objectivo
realçar a importância do papel do professor face a uma "escola para
todos", bem como nas profundas alterações profissionais que se vão
produzindo e nas diferentes funções que o professor tem que
desempenhar, afim de dar resposta às necessidades de cada criança
numa escola que se pretende que seja "para todos".
Autor: Maria Helena Ferreira de Pedro MesquitaDoutora em Teoria e História da Educação/Educação Especial.
Professora Adjunta do Departamento de Ciências Sociais e da Educação da Escola Superior de Educação de Castelo Branco.O papel do Professor (182 Kb)