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Politécnico Politécnico de Leiria: “Novo modelo do SNS é uma oportunidade”

18-03-2024

Rui Fonseca-Pinto, novo diretor da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria, acredita “que a atual reorganização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma boa oportunidade para que possamos ter um modelo que mantém a formação dos profissionais de saúde sob responsabilidade da academia, mas que permite que na formação académica em ciências da saúde seja integrado um hospital Escola de referência, para cada Instituição de Ensino Superior”.
Aquele responsável falava durante a sessão da sua tomada de posse, no passado dia 6 de março. Rui Fonseca-Pinto, que inicia o segundo mandato como diretor da ESSLei, concretizou que este modelo “procura integrar de forma ativa os profissionais de saúde na formação das novas gerações, traz para os ambientes de prestação de cuidados uma partilha de responsabilidade formativa, e é também um caminho no sentido da valorização dos profissionais de saúde e do SNS”.
Para o diretor da ESSLei, no atual modelo de formação, em que uma parte significativa dos cursos é realizada em ambiente de prestação de cuidados de saúde, não existe “um verdadeiro projeto educativo conjunto entre as escolas e as entidades prestadoras de cuidados”, não sendo “possível continuar com um modelo que é gerador de burocracia, que condiciona a colocação dos estudantes nos locais de estágio e que gera uma grande rotatividade de orientadores, sem que se pense numa alternativa”.
“No que se refere à formação de terceiro ciclo, o nosso trabalho de criação do programa doutoral em Reabilitação e Envelhecimento Humano continua a fazer o seu caminho. É um projeto diferenciador e de futuro para a nossa Escola, estando estrategicamente a aguardar pela avaliação das unidades de investigação por parte da FCT”, referiu Rui Fonseca-Pinto.
Por sua vez, o presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Carlos Rabadão, sublinhou a evolução da ESSLei ao longo dos seus 50 anos, que se “traduziu no alargamento do projeto educativo, integrando além da formação inicial em Enfermagem, outras ofertas formativas bastante relevantes”, como a Fisioterapia, Terapia da Fala, Dietética e Nutrição, e Terapia Ocupacional, sem esquecer o “crescimento sustentado do número de estudantes”, que atualmente são cerca de 1.700.
Sobre os atuais desafios, o presidente apontou o desenvolvimento de novas ofertas formativas ao nível de licenciaturas e mestrados, “no âmbito das novas profissões na área da saúde, e que se inserem na ideia da expansão deste tipo de ensino para Torres Vedras”, assim como a promoção de programas doutorais, que serão “essenciais para se levar ainda mais além o trabalho que esta Escola tem vindo a desenvolver”.

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