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Politécnico IPG vai prevenir efeitos negativos na medicação na população idosa

19-04-2024

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) participa no projeto europeu ‘STOP-IATRO - Start Therapeutic OPtimisazion and IATRogenesis prevention on Older People’, que visa prevenir os efeitos negativos da medicação (iatrogenia medicamentosa) – na população mais idosa.

Com financiamento europeu de 1,7 milhões de euros, o projeto irá identificar boas práticas utilizadas em Portugal, Espanha e França, analisar com os profissionais de saúde os potenciais riscos associados aos cuidados de saúde e, em seguida, elaborar recomendações para melhorar a qualidade de vida da população idosa e prevenir a sua perda de autonomia.

Liderado pelo Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, que em França conta com o Centro Hospitalar Universitário de Limoges, a equipa junta ainda a Universidade de Aveiro, a Fundação Saúde Envelhecimento da Universidade Autónoma de Barcelona e o Instituto de Investigação Biomédica de Málaga.

“O projeto tem quatro fases, articuladas com os profissionais de saúde das regiões de cada uma das instituições académicas envolvidas”, afirma Fátima Roque, investigadora do laboratório de epidemiologia e saúde populacional da Escola Superior de Saúde do IPG e coordenadora deste projeto no IPG.

A 1ª Fase arrancou em janeiro de 2024 e está a identificar boas práticas para evitar a iatrogenia, através de uma revisão da literatura e análise de guidelines internacionais. De seguida será aplicado um questionário a médicos, enfermeiros e farmacêuticos, nas regiões onde o projeto está a ser desenvolvido, para que as boas práticas possam ser partilhadas entre os profissionais dos diferentes países.

Com o nome, a iniciativa tem em Portugal como parceiros associados a Associação Nacional de Farmácias, a Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos de Cuidados de Saúde Primários, a Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia – bem como as Unidades Locais de Saúde (ULS) da Guarda e da região de Aveiro.

“O IPG aposta forte em projetos europeus, liderando alguns deles, como é o caso do ADT4Blue, com 3,1 milhões de euros para acelerar a economia azul, e o NEWAVES na área dos média, com mais de 900 mil euros para promover competências digitais na população e combater a desinformação baseada nas ‘fake news’”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda.

“Este projeto de promoção do envelhecimento saudável é outra área de forte aposta do IPG, que já é sede do Observatório Nacional do Envelhecimento na região Centro, para além de também acolher nas suas instalações o polo distrital da Guarda do Centro de Competências de Envelhecimento Ativo”, conclui aquele responsável.

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